Um belo sonho
de verão
1. Na praia, quando Martim viu a linda moça deslisando, descontraída, entre uma onda e outra, endoideceu...
2. Vestindo um biquíni tipo fio dental, ela dava, sem maiores preocupações, superficiais mergulhos no mar azul de Itapuã.
3. Para Martim, ela era a mais linda entre todas as mulheres que, aproveitado, naquela manhã de verão, o sol radiante do carnaval, banhavam-se no mar mais dengoso de Salvador.
4. Iracema, nem de longe podia imagina que estava sendo seguida pelos olhos apaixonados de Martim. E não podia ser diferente: ela não o conhecia; o que só veio a acontecer, horas depois, recebendo de Martins um leve e cauteloso beijo na face.
5. Martim fazia de tudo para não deixar transparecer sua repentina paixão pela bonita moça que descobrira, semi-nua, nas areias de Itapuã. Iracema, na espontaneidade de sua juventude, via em Martim, simplesmente, o seu mais novo conhecido.
6. Conversa vai, conversa vem, e os dois descobriram que uma coisa os aproximava: tinham ambos a mesma origem; haviam nascido sob céu do Ceará. Para Martim, eufórico, uma santa coincidência...
7. A manhã passou rápida. Martim e Iracema se despediram, trocando olhares distantes... E tomaram rumos diferentes. Quando voltariam a se encontrar, era difícil prever...
8. Martim partiu, levando o sorriso de Iracema na lembrança... Sabia, entretanto, que ela logo o esqueceria. Estava convencido de que nada de significativo ficara, naquele furtivo encontro, capaz de fazê-la guardar a imagem do seu mais novo admirador...
9. Dias depois, caindo na real, Martim chegou a conclusão de que Iracema fora, apenas, um belo sonho de verão... E antes que esse sonho viesse a se transformar num incômodo pesadelo, resolveu esquecê-la, definitivamente.
Antes, abriu o computador, e escreveu esta crônica...
de verão
1. Na praia, quando Martim viu a linda moça deslisando, descontraída, entre uma onda e outra, endoideceu...
2. Vestindo um biquíni tipo fio dental, ela dava, sem maiores preocupações, superficiais mergulhos no mar azul de Itapuã.
3. Para Martim, ela era a mais linda entre todas as mulheres que, aproveitado, naquela manhã de verão, o sol radiante do carnaval, banhavam-se no mar mais dengoso de Salvador.
4. Iracema, nem de longe podia imagina que estava sendo seguida pelos olhos apaixonados de Martim. E não podia ser diferente: ela não o conhecia; o que só veio a acontecer, horas depois, recebendo de Martins um leve e cauteloso beijo na face.
5. Martim fazia de tudo para não deixar transparecer sua repentina paixão pela bonita moça que descobrira, semi-nua, nas areias de Itapuã. Iracema, na espontaneidade de sua juventude, via em Martim, simplesmente, o seu mais novo conhecido.
6. Conversa vai, conversa vem, e os dois descobriram que uma coisa os aproximava: tinham ambos a mesma origem; haviam nascido sob céu do Ceará. Para Martim, eufórico, uma santa coincidência...
7. A manhã passou rápida. Martim e Iracema se despediram, trocando olhares distantes... E tomaram rumos diferentes. Quando voltariam a se encontrar, era difícil prever...
8. Martim partiu, levando o sorriso de Iracema na lembrança... Sabia, entretanto, que ela logo o esqueceria. Estava convencido de que nada de significativo ficara, naquele furtivo encontro, capaz de fazê-la guardar a imagem do seu mais novo admirador...
9. Dias depois, caindo na real, Martim chegou a conclusão de que Iracema fora, apenas, um belo sonho de verão... E antes que esse sonho viesse a se transformar num incômodo pesadelo, resolveu esquecê-la, definitivamente.
Antes, abriu o computador, e escreveu esta crônica...