Breve encontro com Ruy Castro
Numa rua na cidade histórica de Paraty, na semana da FLIP encontramos o Ruy Castro a caminhar tranquilamente. Era noite.
Comentei:
"É o Ruy Castro."
E você:
"É mesmo!"
"Quer tirar uma foto com ele?" Perguntei
"É chato - você me respondeu. Importuná-lo. Meu pai adora o Ruy Castro!! Leu quase todos os livros dele e também o segue na Folha de São Paulo."
" Então vamos. O não já temos , vamos atrás do sim. Vamos fazer cócegas no coração do Sr. José, seu papis.Ele vai adorar ver você com o Ruy."
E o abordei.
Pedi licença, falei que eu era seu fã. Inclusive comentei com ele sobre a crônica da semana anterior publicada na Folha de São Paulo no qual ele havia abordado sobre o furto do busto do Nelson Rodrigues do Cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Ele com um sorriso gostoso e solicito comentou que naquele mesmo dia outro busto havia sido inaugurado no mesmo local.
Apenas pensei, mas não comentei para não tomar mais o seu tempo sobre o quanto o seu livro O Anjo Pornografico, biografia do Nelson fora de gostosa leitura.
Tiramos a foto. Agradecemos e ele sem perder aquele sorriso acolhedor e amigo se despediu indo , desconhecidamente, misturar-se ao povo.
Assim deve ser o escritor, o artista : lambuzar de gente, ser povo, pois é ali que estão as cronicas, as poesias , os romances, as músicas, as pinturas...
É ali que se encontram os contos de Nelson Rodrigues: " A vida como ela é..."