TORQUEMADA. OS TORQUEMADAS. AS VEZES PRÓXIMOS DE NÓS.
Tomás de Torquemada, o célebre e cruel inquisidor espanhol era confessor de Isabel, Rainha conhecida como “A CATÓLICA”.
Ele foi nominado por literatos como “o martelo dos hereges”. Imagine-se, era dominicano, como Tomás de Aquino, embora de épocas diversas, ele de 1420, em Ávila, local da Santa Teresa D´Ávila, cuja fé iluminou o mundo.
A chamada “Santa Inquisição”, adjetivação imprópria, assim creio e estou convicto, manipulou vontades e se escorou em sofismas e romances das “sagradas escrituras” para calar grandes cérebros.
Estou projetando esse estereótipo para firmar que passamos pelo mundo e vivemos próximos de muitos “torquemadas” com várias roupagens, por vezes muito próximos de nós e conosco convivendo, manifestando suas crueldades de várias formas.
São fogueiras homeopáticas que matam aos poucos, por vezes entes que seriam “queridos” para esses torquemadas. Pensam estarem agindo para tornar ordem a desordem em que vivem mentalmente. DOENTES!!
E se acham isso e aquilo, e não passam de um registro amargo que deixaram ou vão deixar em suas vidas. Estão em vida, defendendo o azedume que carregam, em reclusão de avareza até crueldade, abortando qualquer felicidade de seu próximo. Esses personagens são um simples passeio de nulidades e desamor. Estão como Torquemadas a defenderem “a sua ordem e costumes”, como os da igreja assim defendiam. Pobres de espírito.
Já deixei destacado o que penso sobre essas amebas, como abaixo.
"Todos nós temos nossas verdades, e por mais que vivamos, somente sendo insanos totais, podemos recusá-las, são nascidas de conquistas universais, tais como se vivemos o mal ou em determinados momentos o praticamos, por ação ou omissão com quem amamos ou pensamos amar ou devíamos amar , temos essa consciência. O tribunal da consciência, para quem a tem, mostrando o que é o outro lado, o mais tenebroso da vida humana, a parte "tenebrosa". Habitat dos torquemadas..."
Identificar o "lado humano tenebroso é banal, como negar assistência a um ente querido. Ou deixá-lo morrer sozinho, sem os desvelos impositivos.
Aposto na "maiêutica" socrática que exerço com frequência, isso é desconforto para os que se acham sábios e são “portas” nos contraditórios diálogos que "acham" construtivos, mas batem em minha porta em visitas "auspiciosas" . O parto espiritual se dá muitas vezes, e do estágio vestibular e entendimento, atingem a riqueza da compreensão. É compensador.
Sou submisso ao óbvio. Buscar sempre por saber que nada sei, e praticar o exercício de pensar ser melhor. Não o faço só por prazer, mas por necessidade pessoal. Distingo muito bem o certo e o errado. Sou afirmativo/propositivo no que seja o bem e o mal, e quem se inclina para um ou outro lado, mesmo sutilmente manifestado, e assim divisando o que é ou não "tenebroso".