ENSINA-ME A AMAR

Amor, talvez seja o sentimento que mais acelera o coração humano.

Amar, talvez seja o verbo mais conjugado.

Tantos corações, enebriados pelo sentimento e pelo verbo, contudo, não conseguem encontrar a felicidade. Talvez porque, muitas vezes, o sentimento não é amor, mas paixão e o verbo esteja sendo conjugado no tempo errado.

A paixão, ao contrário do amor, que quer a felicidade do outro, é egoísta e busca tão somente o próprio prazer. O outro é mero detalhe, que, a qualquer hora, passa a ser conjugado na voz passiva.

O amor veio ao mundo, em sua plenitude, quando revelado e vivido por Cristo, surgindo como nova opção de vida. Antes, apenas amar a si próprio, submetendo a todos ao próprio interesse e usando de Deus, ou de deuses, para conseguir desejos egoístas. A partir do momento, em que Cristo revela o amor do Pai, levado ao extremo da morte de Cruz, ressurge, da forma como foi planejado, no inicio: Amor a Deus, fonte do amor, e ao próximo, como a si mesmo. Como não amar ao Criador, que nos fez à sua imagem e semelhança, nos adotou, como filhos, se fez homem, como nós, e ofereceu a vida de Jesus para nos salvar? Como ignorar o outro, se é nosso irmão, se ele é, também, alvo do amor divino, como cada um de nós?

Como afastar do relacionamento humano, esse sentimento, que é a característica principal do próprio Deus, que nos inventou num ato de amor? Como não conjugar, em nossa vida, o verbo Amar, ou conjugá-lo no tempo e modo errados, se aprendemos a sua conjugação no madeiro da Cruz?

A vida é um cursinho preparatório para o Enem da vida eterna. Só que a quantidade de vagas é ilimitada e o Mestre que elaborou a prova, não preparou armadilhas. Quer que todos passem. Só é preciso que, no período do Curso, que corresponde ao tempo de nossa vida, aprendamos a vivenciar o sentimento do Amor e conjugar o verbo Amar, em todas as suas flexões.