O DIPLOMATA TINHA RAZÃO EM 1962
Quarta-feira, 4 de Setembro de 2024.
Muitos de nós brasileiros não temos currículo de historiador. Entretanto, se vivenciou os fatos acontecidos durante sua própria vida, quanto mais avançado em idade seja, pode muito bem dissertar sobre isso. E com equilíbrio e sensatez, discorrer sobre tudo o que viveu e vivenciou nesta existência.
Sempre foi dito que o brasileiro não tem memória. E nem se sabe de onde surgiu tal teoria. Talvez isso seja atribuído ao descaso com que tratou as ocorrências no país. E olha que este país tem muita coisa a mostrar em se tratando de história e fatos.
Dizem sermos uma nação ainda jovem, seja lá o que isso queira dizer quando sabemos que o país foi descoberto em 1500, desta data para cá já se passaram 524 anos. E com pouquíssimos anos de diferença, somos, praticamente, contemporâneos aos Estados Unidos. Mas existem diferenças profundas entre eles e nós.
De pouco tempo para cá andam afirmando que o Brasil já está mercê de um sistema de governo comunista. Que há um ditador regendo nosso país. Para isso usa sua toga, haja vista que ele é um ministro do Supremo Tribunal Federal, STF, possuindo o apoio de seus pares de toga, da grande imprensa e até mesmo dos demais Poderes da República.
Quando em 1962 um diplomata brasileiro atuante em Paris proferiu uma famosa frase que antes havia sido atribuída ao Presidente Francês Charles Degaulle, que diz que "o Brasil não é um país sério", ele foi de uma felicidade extrema em prever o futuro. Porque, mesmo desde aquela época, com o passar do tempo, e alcançando essa atualidade, esta afirmação se consolidou de vez.
Como é que pode um só elemento adquirir tanto poder, mesmo sendo contestado ao extremo por muitos, mas até agora ninguém fez por onde para-lo. Até sabendo que ele possui histórico de escândalos, mas que por ocupar o cargo que ocupa, até agora conseguiu deter toda e qualquer iniciativa que tomaram para derrota-lo ou derruba-lo desse poderio.
Em sendo assim, voltemos ao diplomata brasileiro na França em 1962. Ele esteve repleto de razões em afirmar da falta de seriedade no Brasil. Do que se tem visto, esse país é bizarro, risonho, ridículo e frívolo. Ou seja, não tem respaldo que mereça nenhuma consideração de alguém.