A DOR ALHEIA NÃO DÓI EM NÓS

Segunda-feira, 22 deJulho de 2024.

Não se precisa fazer nenhum esforço para concluir que essa tal de inteligência humana é algo exagerado por alguns. Isso porque ela não tem sido praticada por muitos nestes nossos dias atuais. Principalmente os gestores públicos, bem como seus agentes auxiliares. Há muita lambança ao nosso redor. Principalmente nos grandes centros.

Rola pela internet muitos vídeos mostrando algumas delas. Num deles, por exemplo, cercados por guardas, uma multidão de largados de rua, que chamam de "cracudos", são encaminhados para algum lugar, que o vídeo não informa. Lembra zumbis. É uma imagem estarrecedora.

Este autor tem plena convicção que se quisessem consertar esse tipo de coisa, o fariam. Óbvio que após um tremendo trabalho. A situação chegou quase que ao extremo e não será fácil sair dela, bem como elimina-la. Mas falta a tal de vontade política por parte dos responsáveis.

Será que pelo menos não se consegue responder umas simples indagações? A de como isso aconteceu e se iniciou? Também como permitiu-se a evolução e o crescimento de tanto absurdo? Oras, é partir disso para o devido e necessário conserto de tudo.

Mas quem é que quer resolvê-los? Talvez uns poucos, uns raros. Mas não os políticos atuais, principalmente os que são responsáveis por essas soluções. Afinal, eles se mantém em suas posições, exatamente pela miséria que promovem. Está nisso a garantia dos votos que os colocam lá.

Impressiona é ver que tudo isso acaba por causar estragos em todos. Com o detalhe que não se pode falar em felicidade quando se assiste à tanta infelicidade. Sem contar que qualquer um de nós pode possuir um ente daqueles que estão caídos pelas ruas. Mas a dor alheia parece não doer em nós.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 22/07/2024
Código do texto: T8112066
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