NADA SEI DE SUA TRAJETÓRIA E NEM DE SUA VIDA! (E nem me interessa!)
Porém, partindo do pressuposto , segundo o Cristo, em Mateus 7:17-20, que: “ toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”, portanto, não preciso ir muito longe para saber de quem se trata, aquele que andou, gratuitamente, me perseguindo nos últimos tempos com uma tenacidade à toda prova... não preciso saber o que faz de sua vida, além de prejudicar o semelhante, por mero conceito de vingança pessoal, ao menos que fosse possível admitir nos anais da humanidade, que uma PESSOA EXTREMAMENTE BOA E COERENTE, NAS HORAS DE FOLGAS DE SEU TRABALHO FRATERNAL, SE DIVERTISSE POR ALGUM PERÍODO PRATICANDO O MAL, SOMENTE PARA SE EXERCITAR NO BEM...
Com efeito, acredito mesmo que , por exemplo, entre os ladrões de banco, entre os bandidos da pior espécie, possa lá existir dentre eles, alguns que praticam lá “sua atividade”, contrariados e no fundo no fundo, gostariam de ser homens de bem. Mas, para ser homens de bem, talvez eles não o saberiam bem, pois pressupor-se-ia algumas prerrogativas que os “foras da lei”, talvez não estejam, necessariamente dispostos a “encarar!”
Sim, estariam dispostos, por exemplo, a viverem e sobreviverem com um... no máximo, dois salários mínimos e se comportarem honestamente?! Estariam dispostos a “madrugarem” para chegar ao seu trabalho ainda quase ao amanhecer?! Estariam dispostos a deixarem para sempre de lado , as farras, as mulheres e o vinho, devido essa mesma obrigação de serem dignos?!
Provavelmente, um ou outro, encarariam esse mister, os demais continuariam na mesma vida, que para a maioria continua sendo uma vida boa... até serem descobertos pelas autoridades e serem assediados por algum causídico muito interessado e muito compenetrado. Fato é que, pelas atitudes, pelas virtudes, pelo comportamento, é sim, possível entender toda a trajetória de um indivíduo, seja homem ou seja mulher, somente por seus feitos, sem ter que os conhecer pessoalmente.
Sendo assim, é forçoso concluir e a sociedade assim o define, não é preciso ter conhecido pessoalmente figuras como Adolf Hitler, Joseph Stalin, Muammar Kadhaffi, entre tantos e tantos outros, para saber que foram simplesmente desequilibrados e ditadores. Ou alguém duvida que Stalin, não era uma figura normal? Alguém que todas as manhãs tomava de uma lista de pessoas do seu círculo, para manda-los para a temerosa SIBÉRIA (1) e o dia que isso não fazia... sentia-se muito mal...
Ou alguém duvida que alguém, como Hitler, que mandara construir campos de concentração para segregar pessoas , no intuito de exterminar uma raça, possa lá ser qualificado como pessoa normal?!
E num patamar de poder bastante diferenciado, quanto fora a trajetória de Kadhaffi , perante seus antecessores, possa dizer que era normal, uma figura, que fazia questão que parte de sua Guarda Pessoal, chamada Pretoriana, fosse formada por mulheres, apenas para poder abusar sexualmente das mesmas e em sua residência particular mantinha um hospital especializado em aborto, para onde mandava suas “vítimas” gravidas, para terem do seu ventre, o feto, fruto de sua “tara” pessoal?!
Sendo assim, numa escala infinitamente menor, mas, não tão menos prejudicial como nesse caso em particular, etc., não é preciso, acredito eu, saber que uma pessoa não é do bem, quando, investido do título de advogado, distorce acontecimentos, força situações, inventa provas, arranja ardis falsos, etc., para primeiramente fazer com que a Justiça trabalhe para si. Segundo, por problemas psicológicos, é claro, e uma espécie de sede de vingança, usar de todos os meios baixos ao seu dispor, para fazer com quem, aquele que acha que é seu algoz, sinta o PESO DE SEU PODER... uma coisa meio doentia, algo assim, medieval, medíocre, do mal...
Em sua própria trajetória, ele talvez nem o perceba, mas, já recebe parte do pagamento em vida, o que com certeza, receberá o resto pós morte, quando ainda que com alguma possibilidade de ascensão, pela própria carreira de advogado, o permitira por si só, estar segregado, no “fundo da Zona Leste” e das profundidades de sua mediocridade, praticar suas “maldades particulares”, homiziado n a obscuridade da periferia, onde vai ficar e permanecer, por muitos e muitos anos, até perecer, acompanhado de uma pessoa muito desagradável sem conseguir se desvencilhar: ELE PRÓPRIO!
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(1) Os gulags eram campos de trabalho forçado que existiram entre os anos 1930 e 1960. Foram reavivados por Josef Stalin, o ditador que tomou as rédeas da Revolução Russa após a morte de Lenin.
Existiam gulags rurais, urbanos e alguns para onde iam os intelectuais. Todos deveriam trabalhar “pelo bem da Revolução”, cada qual em sua especialidade, seja na agricultura e pastoreio, nas fábricas ou nas ideias que seriam aplicadas como parte do sistema econômico soviético.
Alexander Soljenítsin, um escritor russo que passou dez anos dentro de um desses, escreveu um dos livros mais importantes sobre o tema, denunciando os horrores sofridos e recolhendo relatos de outros sobreviventes. O livro Arquipélago Gulag escancarou para o mundo inteiro essa ferida. Soljenítsin, no entanto, apesar de aclamado com um Prêmio Nobel da Paz por essas denúncias, foi perseguido, mesmo depois de Stalin já morto, e passou a vida exilado. (Fonte: história do mundo)