O TERCEIRO ELEMENTO QUE NIVELA OS SERES...
Além do nascimento e da morte... obviamente!
Logicamente, me refiro a velhice propriamente dita, o terror dos narcisistas e o pavor de grande parte dos cantores e dos artistas! Chegando esses, em muitas vezes , serem levados (por sua vaidade, evidentemente) a grande depressão, por experimentarem a inevitável decadência do ser... por sentirem na própria pele, o avanço da idade destruindo seu semblante e com isso sua reputação?! Talvez não!
Uns, no entanto, acreditam que sim...
Sem dúvida nenhuma, deve ser de fato, um grande baque, para aqueles que cultuam o corpo, verem o objeto de sua própria admiração, ser pouco a pouco carcomido e envelhecido pelo implacável tempo, que assim, como a morte, não poupa ninguém, entretanto, nesse caso há um diferencial...
E qual o diferencial?
A maneira, a forma do envelhecimento!
Uns , envelhecem bem, tanto física quanto espiritualmente, outro tanto, envelhecem muito mal em um dos aspectos e péssimo em outro, mas, a verdade é que, implacavelmente a vida, a velhice, simplesmente pulveriza toda a pretensão daqueles que acreditam levarem a beleza para o túmulo. E devido a constante crescente da vaidade da época, devido ao culto ao corpo, muitos envelhecem sim, muito, muito mal mesmo! Não aceitando o que são e o que serão mais adiante!
Em alguns casos , aliás, grande maioria deles, a velhice de alguma forma se assemelha ao fenômeno morte ou pós morte? Cuja realidade, é fato, todos enfrentarão, entretanto, tanto quanto possível a todo custo, tentam dificultar o entendimento dessa problemática, deixando simplesmente para o “DEUS DARÁ!” Para o dia de amanhã, vivendo tão somente o presente... negligenciando o futuro!
Evidentemente, em alguns outros casos, o viver no presente, é muito instrutivo e muito importante, mas, nesse caso, especificamente, não é muito enobrecedor!
Uma coisa é certa: por mais que os filósofos, pensadores, intelectuais, pesquisadores, poetas, etc., tentem enaltecer e favorecer a velhice como doadora de sabedoria, conhecimento e perspicácia, etc., (como de fato o é) a inevitável completa destruição da aparência física, é sem dúvida nenhuma muitíssimo constrangedor...
“E isso vale para mim, não sei se o valeria para o senhor...”
Mas, quando inevitavelmente observo a evolução na carreira de alguns personagens do cinema, nesse caso, os artistas (mas, vale principalmente para todo e qualquer ser humano em qualquer profissão que atue ou sem nenhuma ocupação formal) é notório, o avanço do tempo, destruir completamente uma beleza “radiante”, veja-se, por exemplo, ELISATH TAYLOR (1), no esplendor de sua mocidade e no auge de sua velhice. Com seus olhos verdadeiramente de impressionante colorido, no caso, na cor VIOLETA, era algo quase deslumbrante... pelo menos, no auge de sua inevitável senescência, manteve-se sempre relativamente apresentável (para os padrões do mundo, diga-se), muito diferente no caso de alguns atores, como por exemplo, o grande KIRK DOUGLAS ou do ícone da beleza no passado e se tornara uma “sombra” do que fora no estrelato, o ator MARLON BRANDO!
Entenda-se que o propósito, no caso de citar alguns artistas , se trata do fato, de estarem na mídia, defronte a câmeras e nesse caso, notadamente, é muito mais fácil fazer um apanhado e resumo, tanto quanto de sua evolução profissional, tanto quanto verificar o efeito da velhice em seus perfis, em sua faces!
Pois é, a velhice não poupa ninguém, muito menos esses moços e essas meninas, que vivem muito bem, nessas redes sociais, exibindo a saúde de seu corpo e a beleza de suas formas, como se tivessem o dom de terem toda essa pujança, para sempre, quando a realidade é que, em poucos anos, estarão exatamente iguais, talvez ao seus pais?! Talvez não, mas, exatamente iguais aos seus ancestrais já falecidos há anos atrás!
(1) ELISABETH TAYLOR: Elizabeth Rosemond Taylor DBE foi uma atriz anglo-americana. Começou sua carreira como atriz infantil no início dos anos 1940, tornando-se uma das estrelas mais populares do cinema clássico de Hollywood nas décadas de 1950 e 1960. Nascimento: 27 de fevereiro de 1932, Hampstead Garden Suburb, Londres, Reino Unido
Falecimento: 23 de março de 2011, Cedars-Sinai Medical Center, Los Angeles, Califórnia, EUA
.