"É NÓIS, MANO !!!, A GENTE VAMOS !!!"
Quarta-feira, 10 de Julho de 2024.
Às vezes, mesmo em assuntos sérios, há a chance de os levarmos naquilo que chamam de brincadeira, porque ninguém é de ferro, e um certo relaxamento psíquico, cai bem.
A professora Cintia Chagas, em participação na última CPAC 24 em São Paulo, neste último fim de semana, parece dominar isso com maestria. E mesmo falando sério, ela causou bons momentos de risadas, e até de gargalhadas, nos que a assistiam nesse evento.
Ela vive a focar num assunto: a educação, com abrangência em gramática e demais itens afins. É veemente em cobrar de todos a prática de uma linguagem afiada, não permitindo deslizes nisso, seja lá de quem for. Nisso, mostra uma coragem, difícil de encontrar em muitos.
Entretanto, nesses dias atuais ditos modernos, com o advento da internet, as redes sociais e canais do youtube, como também de algo mais recente como os tais de "rells", que são vídeos de curtíssima duração, onde pessoas se expõem de forma grosseira, ridícula e sem sentido, na maior parte das vezes, parece que a intenção é ir em sentido contrário ao da professora Cíntia.
Uma pena é não se ver manifestações contrárias a tais absurdos, partindo do corpo docente nacional. E é aí que a porca torce o rabo. É uma omissão vergonhosa, que vai de encontro às propostas educacionais do país. E os professores ainda ficam zangados quando veem críticas a eles quase que diariamente.
Afinal, para que servem as escolas, os ensinamentos e afins, quando se pode observar que a própria população pratica um desleixo educacional, incorrendo num ato que trará atos prejudiciais às crianças estudantes do país. Se desde cedo elas são mal orientadas educacionalmente, o que é que se verá lá na frente, no futuro, principalmente alcançando as faculdades e/ou universidades?
É interessante perceber que a humanidade, ou seria apenas os brasileiros?, dão a entender que tal assunto não seja de relevância. É como se estivéssemos regressando aos tempos de atrasos de todos os tipos, pelos quais já passamos. Enfim, um retrocesso educacional/cultural. Talvez aí se explique o número de absurdos com os quais convivemos nesses dias atuais.
E outro fato, é ver que há muita gente se insurgindo contra os consertos e/ou remendos que se tentem para evitar tanto revertério. Ficam mesmo bravas, a ponto de até agredirem aos que lutam pela normalidade educacional.
Assim, só cabe saber onde é que iremos parar, bem como quando isso cessará?
*Em tempo: os resultados do ENEM, anualmente, mostram toda essa anomalia exposta neste texto.