OBVIEDADE ULULANTE
Terça-feira, 25 de Junho de 2024.
Quem ocupa um espaço destinado à crônicas, artigos ou afins, que alcança espaço público, acessado por alguns ou até muitos, deve possuir a exata noção de riscos. O primeiro deles é o do antagonismo cultural. Que pode ser leve ou pesado. Depende muito das circunstâncias que os cercam.
Toda e qualquer criação no plano jornalístico ou literário, até mesmo diletante, carrega em si a própria peculiaridade de seus autores. Então, fica fácil duas coisas: angariar simpatia ou antipatia ao que foi ali mostrado. Isto porque as visões e entendimentos dos leitores não são exatamente os mesmos de seus autores/criadores.
E sempre que for desenvolvido algum teor, seja lá qual for, haverá concordância ou discordância. Isso é óbvio e ululante. E existem teores difíceis, como o de política, por exemplo. Nesse, provavelmente, nunca haverá harmonia. Mesmo que tudo esteja devidamente mostrado e esclarecido. Como, por exemplo, um político de conteúdo nocivo. Até mesmo com suas práticas desonestas escancaradas. Sempre haverá aquele que, ou não sabe, não quer, ou não enxerga um palmo diante de seu próprio nariz.
Assim é o que assistimos em nosso país, o Brasil, todo dia. Mesmo que a imprensa não possua lisura e imparcialidade, ainda assim as mazelas de alguns é mostrada para quem as quiser ver. E nesses últimos tempos estamos assistindo horrores com relação à mentira, maracutaia e afins.
Daí que é pura perda de tempo querer mostrar ao outro, o que está dessintonizado com a realidade, e a verdade, seus equívocos e enganos. Se perderá todo o tempo do mundo nesta proposta. E é interessante ressaltar que nem é difícil perceber-se certos equívocos. Mas quem é que quer saber a verdade? Aquela que chamamos de verdadeira.
Ah!, é interessante resaltar que um autor, ou criador de matérias, também pode estar classificado nessas hipóteses. Dissertar sobre equívocos e absurdos. Isso é até comum acontecer. Mas que tenhamos um bom nível de percepção para isto. E tentar sair dessa situação. Pelo menos enquanto houver tempo pra isso.
Por fim, é buscar a convicção na verdade. A verdadeira. Não se deixando tomar pela estupidez, insanidade ou má fé. Já é um bom passo.