O dia bom
O dia amanheceu tranquilo e sem pressa, os pássaros lá fora cantavam sem parar, os cães latiam, os carros circulavam na estrada seca e as mulheres gritavam com os filhos. A luz da minha casa já sombria me disse as horas e eu acordei. Eu estava pensando no pesadelo, mas agora que penso nisso, não me lembro de mais nada, e estou feliz por não ter lembrado.
Lembro-me do plano que fiz ontem à noite antes de dormir, com as galinhas cantando alegremente e minha filha correndo alegremente para minha cama para dizer bom dia. E parece um ótimo dia. Parece um dia perfeito, livre da agitação interna e do desespero. Parece um dia perfeito, um bom dia. O silêncio na minha cabeça me trouxe uma paz que não tinha há muito tempo, sem as confissões e questionamentos que me fazem duvidar ainda mais de mim mesmo. Foi um bom dia. É um dia frio, mas não frio, apenas agradável, calmo e tranquilo.
A luz dourada encheu a sala, acariciando cada canto e recanto com um calor suave. Sinto a energia do sol me dando vitalidade e confiança para enfrentar as tarefas que me aguardam. O raio de luz parecia perfurar não só a paisagem circundante, mas também os recantos mais profundos do meu coração, afastando as sombras da ansiedade e revitalizando a minha alma.
Enquanto os raios do sol dançavam no céu, senti a clareza que preenchia o ambiente ressoar em mim. Meus pensamentos ficaram mais claros, meus pensamentos ficaram mais brilhantes e a clareza envolveu todo o meu ser.
É como se a luz do dia trouxesse uma nova perspectiva, iluminando caminhos antes obscuros e revelando possibilidades antes escondidas na escuridão da incerteza. A luz que penetra numa sala não só aquece o mundo exterior, mas também ilumina os recantos mais íntimos do meu ser, dando nova luz a cada pensamento e ação.