PACIÊNCIA
Enquanto Lenine me diz que a vida não para e pede um pouco mais de paciência, eu, atrasada para meu compromisso, entro no ônibus e vejo dois passageiros comendo. Uma menina devorando um bolo pulmann, um rapaz saboreando uma coxinha. E Lenine repetindo pra mim: a vida não para.
De fato, não para nem pra gente se alimentar direito.
E vamos nos emaranhando nessa rotina louca e corrida, repetindo Lenine e pedindo um pouco mais de paciência.