A história de Jesus Cristo como não está sendo contada
Como sabemos, biblicamente, não é Jesus Cristo, mas Emanuel. Significando “Deus conosco”. Visto por este ângulo, Jesus e Cristo são adjetivos. Jesus Cristo passa a ser considerado nome próprio, em lugar do Emanuel, quando visto pelo lado terreno. Já visto pelo lado não terreno, Jesus e Cristo entram como títulos ou funções.
Assim como o imperador Otávio governou com o título de Augusto César, o Emanuel esteve, à mesma época, com o título Jesus Cristo.
Dessa maneira, vamos encontrar o Emanuel na primeira função, Jesus, significando “aquele que veio libertar, pela sua morte, a todos da escravidão do pecado herdado”; e o Emanuel na segunda função, Cristo, querendo dizer “aquele que veio remir, ou recuperar a muitos (dos “todos” libertos), pela sua ressurreição”.
De modo que um “o que foi morto” e outro, “o que foi ressuscitado”.
Consoante, o “Deus conosco” é um nome compreendido “de eternidade a eternidade”, mas funcionalmente como Jesus Cristo, não. Pois na função terrena dupla, como Jesus Cristo, o mesmo esteve um período literalmente morto. Trinta e seis horas, aproximadamente no nosso calendário terrestre. Porém no calendário cósmico, não. Neste calendário foram 2,5 mil anos.
Portanto, para o nome, terreno, Jesus Cristo passar a ser semelhante ao do celestial Emanuel, há a necessidade de preenchimento de esse espaço vago, compreendido entre “o que foi morto” e “o que foi ressuscitado”. Preenchimento desse espaço "morto", compreendido entre o Jesus e o Cristo.
Daí o Emanuel ter vindo para essa função precípua dupla citada, ou seja: a de se deixar “abrir” um espaço (2,5 mil anos) entre as suas eternidades com o fito de inserir a “muitos”, resgatados por ressurreição, dentre os “todos” libertos por ocasião de sua morte. A saber: Aos que creem que morrendo funcionalmente como o Jesus, ressuscitarão eternamente como o Cristo.
Outrossim temos que nos ater de como a Bíblia “fala”.
Quando ela cita “o pecado” está se referindo à função “Jesus”. Pois “o Jesus” veio libertar a todos (sem exceção) da escravidão do pecado herdado. Tanto aos que já se foram, quanto aos que estão vivos e aos que vão nascer.
Quando ela se refere “aos pecados”, aí entra a função “Cristo”. Ressuscitado para, semelhantemente, resgatar “a muitos” dos “todos” libertos da escravidão. A saber: Aos que creem “por fé” nisto.