EIS A CAMPA
EIS A CAMPA
Mário Osny Rosa
Nasceu em mil novecentos e noventa e sete, através da Lei n° 009-539, como uma anomalia do direito tributário brasileiro, quando tudo, que se refere a tributo mesmo que disfarçado deveria ser por Lei Especial “Lei Complementar”, assim está estabelecido na nossa Constituição, que ultimamente está sendo negligenciado primeiro pelo governo e segundo pelo legislativo que admite tal anomalia. Foi assim que veio ao Brasil a tal da CPMF, nasceu na porta do Ministério da Saúde até com um objetivo nobre, quando à pobre saúde do Brasil e de seus brasileiros estava em plena baixa. Na sua tenra idade sem ter até completado o ensino básico e além de ser provisória sua existência viveu até os onze anos dois meses e sete dias de idade, quando neste dia será sepultada. No jardim do Congresso Nacional em Brasília, local que foi decretada sua morte depois de um grande debate, com o fim da CPMF. No local será erigido um memorial, especial, cujo projeto será elaborado por Oscar Niemayer, com prova da sua lucidez ao ter completado, em 15 de dezembro de 2007, cem anos de vida. Logo na sua campa terá inscrito “AQUI JAZ A CPMF”. Nasceu em 24/10/1986, entrou em vigor em 1997 Faleceu em 31/12/2007. Foi o mais violento tributo mascarado, e, que nunca atingiu o seu verdadeiro objetivo. Tudo isso demonstra que somos um país em que quase tudo é provisório, principalmente os planos de governos nenhum atinge sua maior idade, planejam para quatro anos muda de governo e lá vem outro planejamento e nenhum chega ao seu final, logo num teste de saber se o mesmo seria bom para o desenvolvimento do país. Também os planejamentos falecem na mais tenra idade. Mesmo que no Brasil dos últimos tempos tivéssemos dois governos com a duração de oito anos de existência, nada provou que os planejamentos tivessem sucesso ou perenidade em suas ações. Aqui fica bem claro reeleição não é e nunca será a solução desse país.
Deixo aqui uma marca de nossa história para que no futuro as coisas venham mudar para melhor, com um povo mais politizado.
São José/SC, 31 de dezembro de 2.007.
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