Crônica da paz

Fico horas, tentando perceber, o que posso fazer para deixar a emoção invadir, tanto meu coração quanto o coração alheio. Tive uma idéia, fechei meus olhos e fiquei em silencio por alguns minutos, de repente veio à convicção, se eu começar a pensar e a escrever poderá vir questões e também palavras sábias que transmitem informações na medida certa.

No ouvido o som com uma melodia ideal, um conjunto de romantismo e forró, dessa forma fui enraizando os primeiros focos, entretanto começo idealizado o momento que se vive o mundo. A dois dias do ano novo, muitos se preparam para encher a cara, outros para pular a noite toda até que suas forças acabem por total. Fica minha intenção, ter calma é uma virtude para poucos, pois o avanço do exagero pode provocar tragédias inesperadas.

Outro fato que gosto muito de colocar em pauta é o amor. Falar desse sentimento, para muitos, parece difícil, no entanto é só deixarmos nossos corações agirem e esperar o resultado. Não sei se começo pelo desejo ou pela emoção, mas vamos ao todo – a emoção fadiga a vontade ao máximo até que decidimos ser vencidos por esta reação – pelo contrário o desejo pula encima da vontade e nem deixa ela pensar, castra qualquer decisão e nem dar espaço para o não.

A paixão é outro vilão das minhas palavras, embora tenha alguns receios de colocar este sentimento em jogo, mas vale a pena irrigar nessa plantação. Quando pensamos em cultivar um espaço de terra e preparamos o terreno, colocamos adubo na medida correta, e após cair a chuva colocamos a semente para germinar... esse é meu pensamento sobre o amor, de forma mais abusada a paixão pula todos esses preceitos, não dar valor a seqüência, fere o sentido, e as vezes provoca a violência.

Sobretudo não quero ferir qualquer sentimento, apenas colocar aqui o que coçam meus pensamentos, todos podem tomar a interpretação que for possível em qualquer momento, fadigar o calor requer esforço do corpo ou da alma, mas fadigar o amor requer esforço do espírito e da mente. Falar assim parece meio inocente, contudo apenas deliro ao relento quando falo dos meus desejos em meio da imensidão que aflora esse mundo.

Termino meu pensamento para aliviar meu jeito romântico e cutucar a critica que existe em mim. Pensem na vida, não sejam reféns dos colapsos dos relacionamentos, percebam a diferença da união e da felicidade, por menor que seja o avanço do momento esclareça o ideal. Justifico minha preocupação com alguns argumentos falhos para os olhos de alguns, mas convicto para o pensamento de outros, viver é uma troca, um amor sem fronteiras que nos transmite fluidos sem parar e quando pára vem a falta constante trafegando em nós e soletrando a velocidade do encontrar de novo.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 30/12/2007
Código do texto: T797034
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