JUSTIÇA BRASILEIRA: VERDADEIRO ESCÁRNIO
Quinta-feira, 26 de Outubro de 2023.
Haja bola de cristal para prever-se o que acontecerá com o nosso país, o Brasil, doravante. Mesmo que estejamos assistindo situações vexatórias há algum tempo, perpetradas por agentes públicos brasileiros, principalmente do âmbito judiciário. Especialmente ministros. Neste caso, do Supremo Tribunal Federal e do Ministério da Justiça, sendo que todos esses estão desafiando a própria população do país com as suas incongruências comportamentais.
A primeira delas refere-se ao ataque à Constituição Federal, CF, deixando de cumpri-la em essência, também fugindo de suas premissas, haja vista que a desobedecem com caras lisas, sem nenhum escrúpulo. E não há gravidade maior que isso.
O ministro da justiça, Flávio Dino, já extrapolou todos os limites do aceitável quando não cumpriu com a regra a que foi imposto em convites e convocações ao Congresso Nacional, em duas oportunidades, para explicar situações as quais deveria. A primeira delas na CPMI do 8 de Janeiro e anteontem recusou-se a comparecer numa convocação para se explicar sobre a criminalidade excessiva que assola o país. Principalmente na cidade do Rio de Janeiro, nesses últimos dias.
Porém, não foi só sua simples ausência que gerou discussões. Suas gozações e deboches aos congressistas, bem como grave acusação que fez com relação ao risco que correria dentro desse mesmo Congresso, afirmando da periculosidade de alguns deles que portariam armas e poderiam causar-lhe alguma situação de risco. Até mesmo de morte.
Um país como o Brasil foge ao padrão da legalidade. Há tanta coisa errada nele que é difícil esperar-se que tenhamos uma justiça plena. É de se imaginar a reação de Rui Barbosa, caso vivo fosse, ao ver essas discrepâncias comportamentais desses agentes. É extremamente vergonhosa esta situação. Também inaceitável.
Estamos atravessando um período conturbado com relação aos Três Poderes da República. Todos esses âmbitos possuem e expressam as piores condutas desde várias décadas. E as perspectivas não são nada animadoras. Isso porque o povão não toma consciência de suas responsabilidades em eleger legisladores à altura daquilo que nos é necessário e até obrigatório.