Os Reis
Os Reis
Nessa governança que eu viver teve de tudo, coisas boas, alguns absurdos, minha nação gemeu,sofreu,foi feliz,mas teve gente que casava para sacar o pis.
Os Reis da minha nação, cheio de boas intenções, mas o coração, revela as mazelas, as fotografias de dores.
Começamos por um Rei da Linha Dura,mas queria a democracia, que agonia desse homem,na ambiguidade do poder.
Rosas,armas,economia na berlinda, uma dívida externa, uma mão de aço, tempos difíceis, a copa do mundo se perderia.
Um Rei carioca também das forças, do poder, autoritário gostava de cavalos, os parceiros na carreira ao grande pódio. Mas sem entregar a faixa, essa birra,essa marra para não entregar o doce pessoalmente.
Agora um Rei, que não vai governar, uma nação, a esperança no coração, um colegiado dizendo sim. Mas um terá um breve fim. Uma frustração do tamanho da nação brasileira, um civil no comando, povo Alegre amando.
Mas Deus o levou, só ficou o sabor de saudade do que não vivemos.
Agora um Rei colega, é escritor também. Vem do nordeste cabra da peste.
Vem uma nova constituição, um anseio popular,uma nova carta para nós comandar,arrumar essa grande senzala.
Um mostro chamado inflação, os fiscais do Rei, a moeda como pó.
Teve o Emendão um passaporte para o analfabeto poder votar,o povo se mover mais livre,socialistas livres, um docinho para plebe se acalmar.
Mais um Rei carioca, gosta de fazer exercícios, correr, caminhar, mas vai pouco governar. O caçador de Marajás jas no poder dessa nação. Nossa grana pressa, uma mulher com mãos de ferro no comando do nosso dinheiro.
O impitimão chegou vai embora meu Rei,meu senhor,os ciúmes por todos os lados, alguns vão sumir do mapa.
Agora um Rei meio baiano-mineiro, nasceu dentro de um grande barco. Gostava de basquete, era bom nisso, mas assumiu o compromisso de guiar nossa nação, nesse basquete de aro e rede o povo sempre de fora.
Mas ele iria chamar o síndico.
Vem aí o Plano Real, será que vamos se dar bem, ou vamos se dar de mal?
Um engenheiro tentando arrumar a casa brasilis.
Agora chegou o Rei- Síndico, uma nova esperança no ar. É xará do outro Rei, mas ha equilíbrio na jornada.
Claro é colega nosso, escritor, professor, sociólogo, pai do Real.
Chegou iniciativas sociais, uma visão mais humanista.
O analfabetismo imperava na nação, uma luta com sua companheira pela nossa educação, o síndico arrumando a casa.
Deu dois a zero no seu adversário, comandou esse barco com equilíbrio.
Aliás um barco cheio das vaidades, numa ilha chamada Brasília, cercada de tubarões, um concreto de podres poderes.
Há chegou o Rei tão esperado, desejado,aclamado, nosso Robin hood.
Um vermelho no corpo, no rosto.
Um cabra da peste. Um anseio no ar, desejos de corações a mil.
O Salvador dessa nação, desse Brasil?
Rei também é falho, as amizades,a inveja,o poder,as boas intenções, o lambuzar com o doce amargo.
O Rei vai reinar, com os súditos nas mãos,o Concreto no total apoio.
O povo com seu espelho no comando do barco. Mas águas invadindo lentamente, as falhas nos reconcavos desse navio.
Águas malignas querendo invadir, afundar o navio. Um Titanic de vaidades na rota, um grande icemberg irá tocar, ferir, marujos despercebidos.
Mas amamos nosso Rei, nosso Robin Hood.
Queremos esse Rei para sempre!
Agora vem uma Rainha para governa.
Uma mulher no poder do grande Barco.
A primeira mulher no Comando.
Cheia de gratidão pelo seu Rei a coroa- lá, uma grande admiração pelo seu chefe,amigo também.
Mas erros,incompetências, incompreensão, inveja também, irão derrubar a Rainha.
O tabuleiro está armado,fora a Rainha.
O mel ficou amargo.
Mais um Rei professor, escritor, nosso colega. Paulistano da gema, braço forte no comando. Tentou arrumar a casa,um Rei não muito amado.
Mas cheio de boas intenções. Não dá para agradar a todos,os gostos diferentes, sabores diferentes.
Agora chega um Rei diferente, os súditos ainda querendo entender esse Rei. Umas falas sem pensar,uma força desproporcional, as invejas espalhadas é claro, as bananas no caminho para escorregar. Tanta gente perto, cercando o Rei,mas uma total falta de sabedoria, conselheiros bons em extinção.O Rei está só, mas não percebe a multidão das ganâncias.
Um Rei de volta,mas o navio está divido, os súditos inimigos uns dos outros. Uma total confusão no ar.
Será mais um Titanic?
Será mais amor ou ódio?
Será mais vermelho ou Rosa?
Até esses versos, essas estrofes não sei, ficaremos por aqui.
Só peço a Deus como cristão que sou vida longa ao Rei.