Falar até Papagaio fala
Desde sempre convivemos com pessoas que têm o dom da fala.
Algumas usam esse dom para o bem, já outras usam esse dom para manipular ou enganar pessoas.
Identificamos ou conhecemos em nosso dia a dia várias pessoas dos dois tipos.
Poderia dizer que em um passado distante, num mundo sem tecnologia e sem redes sociais, essas pessoas do bem e do mal eram facilmente identificáveis pois o convívio diário mostrava quem é quem, pois embora o discurso seja bonito, ninguém consegue enganar outra pessoa por muito tempo.
Mas a identificação hoje desse tipo de pessoa acho até que é mais fácil, estão aí as redes sociais para mostrar cada um, suas atitudes e suas verdades.
Os que se escondem, os que mal aparecem, tornam-se suspeitos.
A máscara retirada, caberá à pessoa afetada aceitar a situação ou não.
Existem inúmeras situações em que se observa isso.
Vamos usar um exemplo que é comum, um cara "posudo", bom de papo, investe sedutoramente em uma mulher e passa a conversa nela, iniciam um romance, vão pro rala e rola e o mundo gira feliz.
Porém, na convivência do dia a dia, quando as atitudes não batem com a fala, ela descobre que o "ser" é casado.
Fato constatado, é hora de decidir: despacha ou não.
Por incrível que pareça, a maioria aceita a situação.
É uma escolha que raramente dá certo e o final todos sabem no que dá, dor e sofrimento.
Por isso, o conhecimento é tão importante, principalmente num mundo de imediatismos como é hoje.
Conhecer é preciso, conviver é preciso, "ver" se o discurso bonito é sustentado no dia a dia com atitudes.
Hoje, sexo ficou "fácil", os relacionamentos não.
Assim é a modernidade.
Mas não se enganem, antes era assim também.