O presépio
O presépio é um hábito antigo na minha família. Desde que me entendo por gente estou acostumada com ele. No início, não entendia muito porque aquelas casinhas tão humildes e um lugar mais humilde ainda para o Menino Jesus nascer. Aos poucos fui entendo o verdadeiro sentido daquilo tudo.
Esse ano fiquei meio confusa quanto a armar o presépio, pois minha mãe já não está mais entre nós, pelo menos fisicamente, e ela no meu entender era a razão disso tudo. Fiquei dias pensando se deveria armá-lo ou não. Tantas cenas passaram pela minha cabeça, tantos momentos bons dessa ocasião e principalmente como era a nossa festa no dia de Natal.
Fiquei fazendo uma retrospectiva de todo o tempo que passamos juntas e percebi que o presépio era mais um parte importante da nossa história e não poderia facilmente tirá-lo da minha memória. Estava me sentindo triste, insegura e culpada.
Um belo dia acordei, e comecei a bulir nas caixas onde estavam guardadas as peças do presépio. Fui tirando uma a uma das caixas e fui colocando-as nos seus respectivos lugares e quase sem sentir o presépio ficou pronto. Acredito que uma força maior me impulsionou. Naquele momento não senti tristeza, nem saudade, nem dor, somente uma alegria sublime e o alívio de não estar cometendo uma térrível injustiça comigo mesma, com minha mãe, e com uma história que começou há anos atrás e que irá se perpetuar enquanto eu viver.
Hoje o presépio está lá, na minha sala como sempre esteve nessa época, levando a todos o exemplo maior do Menino Jesus: humildade, amor e muita paz!
O presépio é um hábito antigo na minha família. Desde que me entendo por gente estou acostumada com ele. No início, não entendia muito porque aquelas casinhas tão humildes e um lugar mais humilde ainda para o Menino Jesus nascer. Aos poucos fui entendo o verdadeiro sentido daquilo tudo.
Esse ano fiquei meio confusa quanto a armar o presépio, pois minha mãe já não está mais entre nós, pelo menos fisicamente, e ela no meu entender era a razão disso tudo. Fiquei dias pensando se deveria armá-lo ou não. Tantas cenas passaram pela minha cabeça, tantos momentos bons dessa ocasião e principalmente como era a nossa festa no dia de Natal.
Fiquei fazendo uma retrospectiva de todo o tempo que passamos juntas e percebi que o presépio era mais um parte importante da nossa história e não poderia facilmente tirá-lo da minha memória. Estava me sentindo triste, insegura e culpada.
Um belo dia acordei, e comecei a bulir nas caixas onde estavam guardadas as peças do presépio. Fui tirando uma a uma das caixas e fui colocando-as nos seus respectivos lugares e quase sem sentir o presépio ficou pronto. Acredito que uma força maior me impulsionou. Naquele momento não senti tristeza, nem saudade, nem dor, somente uma alegria sublime e o alívio de não estar cometendo uma térrível injustiça comigo mesma, com minha mãe, e com uma história que começou há anos atrás e que irá se perpetuar enquanto eu viver.
Hoje o presépio está lá, na minha sala como sempre esteve nessa época, levando a todos o exemplo maior do Menino Jesus: humildade, amor e muita paz!