A régua que se mede
Pessoas são iguais, só mudam de endereço. As atitudes são previsíveis, agindo e julgando conforme seu umbigo.
Mas não são capazes de conversar com o espelho, se negam a isso. Só por medo de uma mão dele sair e lhe dar um safanão, dizendo ainda, "acorda! sem noção".
Reclamam de seus sofrimentos, mas não enxergam que dele participaram e muitas vezes concordaram.
Infelizes aqueles que os encontram, pois quando deles se encantam, se encarregam eles do desencanto.
E ainda julgam e condenam.
Mas se superam, a outros sem noção comparam. Estragando esses que aqui chegaram.
Cria-se obstáculos, impedimentos vários, de um viver normal.
Mas parece ser ao contrário, parece ser para desamar dia a dia sem cessar.
E o ciclo se completa. Um faz o outro sofrer e esse outro a aquele que chega faz sofrer, piada sem graça, Sra Vida ri da desgraça de todos, nesse eterno sofrer.
Se uma verdade existe em tudo isso é: "o tempo passa, as coisas acontecem e as pessoas não aprendem".