A RARIDADE DO VIVER
Na caminhada da vida aprendi com muito custo que não temos tudo que queremos, muito menos na hora que queremos. Porque nem sempre o que queremos chegou a hora de ser nosso, ou mesmo, nem sempre nos será o melhor.
Foi necessário sentir cada lágrima escorrendo para que aprendesse a dar valor a dor sentida. Mas foi necessário todo o riso para que eu pudesse suportar a dor e ela não me prendesse em seu vale escuro.
Aprendi a dar valor as pedras que surgiram na minha vida, com elas eu pude construir o meu caminho. E claro, mais indispensáveis foram as flores, para que eu sentisse o perfume delas por onde eu fosse, para dar-me forças sem medos no meu caminho.
Foi preciosa cada gota a chuva que molhou e regou meu caminhar, depois de um tempo eu aprendi a dançar na chuva e descobri a beleza dessa dádiva concedida dos céus.
Foi indispensável e a melhor companhia que um homem possa desejar, a fé, para que jamais a esperança abandonasse meu coraçã, me dando forças para seguir em frente.
Foi muito difícil, mas foi preciso, perder para que então eu ganhasse de verdade, para que enfim, tudo foste meu.
E o silêncio, bom, meu fiel companheiro, foi nele que pude escutar com clareza o que vinha do coração. Pois sem sacríficios não há aprovação.
E acredite: a vitória tão esperada sem conquistas e perdas é pura ilusão.
Sabe, eu aprendi que no final a maior e única raridade dos fortes de verdade é o tão almejado perdão!