Recordar é viver
Os que já passaram dos 50 anos dizem com frequência, que nossa infância, adolescência e juventude foram as melhores, incomparáveis.
Com certeza estão (estamos) certos. Não mais veremos ou teremos esses momentos em nossas vidas, ficaram apenas lembranças, e os felizardos terão ainda os amigos dessa época, que se tornaram uma das coisas mais importantes em nossa vida, às vezes mais até que relacionamentos, pois como eu sempre disse: "amigos são para sempre, amores talvez não", o que se comprovou com o tempo e a vida.
Somos o que somos, como fomos forjados pela vida, a "ferro e fogo", somos queridos, desejados, esperados, amados, abençoados pela imensa maioria de quem nos conhece, somos melhores pais e mães, avôs e avós dos que já existiram, enfim, somos ainda a diferença nesse mundo estranho, mal encaminhado, de coisas e pessoas "ruins". E sempre ficará a pergunta.
Que será do mundo ao nosso redor, depois que o último de nós se for?