Pessoas irritantes e sem noção

Lembro sem saudade as tantas vezes que perdi a paciência, que me irritei, discuti, e por vezes, mesmo estando certo, até a razão eu perdi.

O Tempo passa, a consciência fica anestesiada, relaxada ou cansada, pois, aprende-se da pior forma, que essas atitudes não valem a pena, mesmo para provar um ponto, ou mostrar que se tem razão.

Não serão essas atitudes, ou sequer ter a razão, que mudarão o modo de ser, as atitudes, as palavras ou mesmo o pensamento dessas pessoas.

Elas não deixarão de ser menos irritantes, ou sem noção. As pessoas são o que são, ponto e fim.

Algumas até conseguem perceber, outras não, tanto faz, porque raramente qualquer coisa ou atitude vai mudar.

Qual seria então a atitude mais salutar a se tomar?

A resposta é uma só, se afastar, quanto mais longe e menos contato melhor.

Se a presença é necessária, recomenda-se o uso de tapa ouvidos e tapa olhos imaginários, para não ver nem ouvir.

Algumas pessoas sentem essa necessidade mórbida de cutucar, acho até que sentem prazer.

Mas o prazer vira tristeza, braveza, rancor, desgosto ou sei lá o quê, quando se percebe que a outra pessoa faz questão de não ver, nem perceber, e silenciosamente se ausentar e o prazer de sua presença ou audiência não mais dar ou conceder.

Que cada um siga então seu caminho, os que se divertem em cutucar ou irritar, e os outros, que querem simplesmente viver em paz.