A minha ansiedade.
A ansiedade baixa o tom da minha voz, mantém a cabeça para baixo, sem coragem de ser alguém, querendo esconder-me em qualquer canto por menor que seja.
Ela me anula como cidadão, familiar, e ser humano, faz de mim alguém que está presente, mas não deseja, faz-me sorrir a quem pede, mas por dentro cria uma enorme tensão.
Em uma semana ansiosa, parece que fiz uma viagem astral infernal, eu paro de ser quem sou, e só volto quando tudo passa. Uma ruptura forçada onde crio vários outros, mas nenhum consegue se expressar, amar, ou viver.
O que resta é esperar passar, e mesmo sem saber o que me deixa assim, tenho esperança de que tudo irá melhorar, porque eu quero acordar amanhã e da minha janela ver o céu azul.