Gêneros e mais gêneros sem gêneros. Ô, gente complicada!
Em um certo país da Terra, havia uma bela senhora, sua rainha, que de seus súditos recebeu o carinhoso título de presidenta. Título útil e correto, apropriado para definir o gênero ao qual a majestática criatura pertencia. A era de tal personagem encerrada, entenderam os sábios que o tratamento que definia o gênero de cada pessoa estava, de tão obsoleto, em desuso. Agora, é de bom tom entre os das classes intelectualmente vanguardistas o uso de pronomes e artigos e substantivos e adjetivos que não definem os gêneros sexuais de nenhum filho-de-Deus. Oh! gente indecisa. Parece-me, até, que tal gente quer pôr a todos loucos.