O Gato Leo de Guaxupé
O Gato Leo
Na proguessista cidade de Guaxupé, onde atua um dos juizes mais letrado do país, surgiu um caso de preconceituosa atitude de reclamarem da presença de um pobre felino "cattum" que habitava a biblioteca local. Um alvoroço se instalou, vez que a população local se insurgiu contra a expulsão e ordem de despejo "manu militari" e o caso ganhou projeção no noticiário. Em outras paragens, o famoso causídico Dr. Luizinho, que ja havia atuado anteriormente no caso de apreensão indevida de um cavalo, logrando êxito num famoso hábeas corpus ex libertatis equinos, lá no bar do bodinho, entre umas e outras bebericadas do seu destilado favorito, levantou-se de onde estava assentado e proferiu apoteótico discurso em favor do injustiçado felino, chamando o caso de "gatunagem ex libris", anunciou que tomaria providências junto ao ilustre magistrado da cidade e entraria com um hábeas corpus como o fizera anteriormente em favor de um equino, ou então com uma ação de usucapião, pois afinal o gato leo, morava com animus permanente na biblioteca, sendo sua posse mansa e pacífica. Porém não foi necessária a atuação do causídico, eis que o assunto foi resolvido pacificamente.
Mas, a atividade etílica do advogado não se interrompeu e ele soltou uma quadrinha. Quase foi pro beleléu
A paz e alegria
Por causa do gato Leo
Ser expulso da livraria
Juiz Carlos Alberto