Importante lembrar
Hoje li uma obra que conheço desde criança. É o livro: O pequeno príncipe.
Acredito que não somos nós que escolhemos o livro, pelo contrário, o livro nos escolhe primeiro. E sendo agora já adulto, eu entendi ainda mais a profundidade do livro.
Como toda obra clássica, é atemporal. Me levou a refletir como que às vezes as pessoas fazem coisas que não tem sentido algum e não conseguem sequer parar para pensar nisso. Todos parecem ocupados demais para parar e pensar.
Ele retrata uma visão de pessoas que estão presas em seu pequeno mundo particular, como se não houvesse nada além daquilo, e às vezes chamam isso de trabalho. Como um sistema mecânico e frio, que ocupa todo o tempo disponível e requer toda a energia humana possível.
Que impede de sair com os amigos, impede de visitar os familiares, impede de tirar tempo pra se divertir, impede de cuidar da saúde e deixa sem tempo pra ser feliz.
Incrível é que muitas vezes não impede as pessoas de comparecerem nos velórios. Talvez o sentimento de culpa ou vergonha de não aparecer no velório, seja superior ao sentimento querer de estar com as pessoas que gostamos enquanto ainda vivem.
O que é bem familiar atualmente.
Como disse Renato Russo em uma de suas músicas: " ...cada um de nós imerso em sua própria arrogância, esperando por um pouco de afeição..."
Não poderia deixar de manifestar a aplicação prática de músicas da Legião Urbana, da qual sou super fã, e encaixar uma citação dessas nessa crônica.
A verdade é que uma coisa só é importante, de acordo a importância que damos a ela, trivialidades.
O garotinho imigrante das estrelas, me ensinou o que realmente é importante.
Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.