Mortos aos 25 anos
Mortos aos 25 anos
O que devemos fazer quando achamos que morremos aos 25 anos de idade? Ando me perguntando isso ultimamente, tudo não faz mais sentido como era antigamente, é como se seu mundo foi detonado, remechido, revirado de ponta cabeça, liquidificado.
E você ali tentando se encontrar nos farelos do que restou, mentido pra ti, dizendo que é somente questão de tempo, que logo essa fase se acabará, achando que é um jogo com cartas marcadas, e adaptando-se ao que não tem base, força-se a rotina de caminhos que não fazem bem, que não levará ao horizonte esperado.
Os amigos que antes, eram aos montes, hoje parecem fantasmas que aparece somente pra te lembrar do pueris momentos, uns que te fazia sorrir com tanta intesidade e amor por tudo que praticavam, por tudo que gostava, em tudo que lutava bravamente pra defender, e em outras que fazem chorar, seja pelo que perdeu, deixou de fazer, te machucou, e te ensinou.
Até a forma com qual sente a vida, muda de aspecto, deixamos de enxergar tudo com tantas flores e colorido, nos trasformamos numa essência amarga, obscura, buscando a solidão como conforto, e mesmo assim nao querendo ficar sozinho, manifestação de quem se perdeu pelos caprichos que queria almejar em sua vida, jovem e tão pequenos pra seus sonhos, hoje adulto e grande pra querer os mesmo sonhos, ficamos imposto a maturidade pitanda em tons de cinza.
Mortos aos 25 anos, sendo apenas a massa vestida de mortalha todos os dias a procura de querer se encontrar, alma em corpo jogado em mundo que nao pertence mais, morto vivo da civilização movida pelo coração vazio.
Att.Adm.: Thiago Sotthero