Dias desiguais
Do tempo que passa, do invisível vem a maior ameaça.
A distância separa e isola, cativeiros virtuais nesses dias tão desiguais.
O ato, a falta de contato, a volta do proibido.
A fobia e o ar rarefeito, beijos e abraços coibidos.
Baile de máscaras, num carnaval anormal.
Corpos celestiais sem despedida, na hora da partida.
Nada mais sera como antes, meu negro amor !
Píer- 31/01/22 11:23 hs