Que triste! Não é o indício de uma Terceira Guerra Mundial
Hoje a humanidade escreveu mais uma triste página da sua história já tão manchada moralmente desde quando se tem notícias do mundo civilizado. Humanidade e mundo civilizado, aliás, são conceitos muito usados quando nos referimos a nós mesmos, mas sobre os quais é necessário se repensar. Quanto à guerra nuclear, fiquem tranquilos, como dissemos no título, é improvável.
Acalmem-se, não gastem energia me xingando pelo título tão, aparentemente, insensível. Eles têm esse papel, muitas vezes inglório, de atrair a atenção. Mas se por si mesmos refletissem toda a mensagem, não teríamos a necessidade de gastar nosso precioso tempo com os textos.
Mas a realidade é essa, uma triste realidade, aliás. Não há indícios de uma terceira guerra, pelo menos não por enquanto. As grandes potências, detentoras das temidas bombas nucleares, não estão guerreando por ideais, não estão defendendo valores. Embora usem essas desculpas para justificar o injustificável.
As guerras têm relação com ganância, elas nascem no órgão mais sensível dos poderosos, que não é o coração, não se enganem. É o bolso, que já está muito cheio. Mas que é igual ao coração de mãe, sempre cabe mais um. Mais um dinheiro não importando de como venha.
Quanto a possibilidade de confronto entre as grandes potências militares, tenho uma outra desagradável notícia: eles não se importam com a Ucrânia, ninguém vai defende-la. E o outro órgão que os governantes usam muito, friamente, é o cérebro. Não haveria vencedores numa terceira guerra Mundial. Não haveria ninguém para ser explorado e nenhuma riqueza para ser usurpada.
Fiquem tranquilos quanto a isso. A justificativa é desumana para que a possibilidade da grande guerra não nos preocupe. Mas é a realidade. Uma triste e lamentável realidade.