MARRECO DE MARINGÁ
O norte do Paraná foi colonizado por famílias pobres do interior de São Paulo e Minas Gerais.
Com a fartura do café e o enriquecimento, vieram a arrogância e a criação de uma nova elite caipira e ignorante.
Eu vivi na década de 1980 nesse ambiente e tive o desprazer de conviver com essas pessoas desprezíveis.
O que um punhado de dinheiro faz com a cabeça de quem não sabe usá-lo.
O país herdou dessa região alguns dissabores: Álvaro Dias, Beto Richa, Ratinho e o Marreco de Maringá, entre outros.
O que eles têm em comum: a falta de caráter.
Pobres que ficaram ricos, sem moral, sem escrúpulos e com uma visão de mundo muito pequena.
Todos, como Dom Quixote, combatem inimigos imagináveis.
Crescem com acordos baseados em traições e chantagens.
São pequenos, quase invisíveis.
Mudam de opinião a cada hora e mantém constante o mesmo objetivo: se unir aos poderosos para destruir os fracos.
Suas pretensões não têm limites.
Suas maldades não têm limites.
Suas alianças não têm limites.
Mas são alimentadas pela ignorância do povo.
Essa gente caipira e pequena não é melhor do que as milícias armadas do narcotráfico carioca.
Acorda Brasil!