OS RATOS

OS RATOS.

Os ratos invadiram as ruas, os bairros, as cidades. Não sofreram resistência. Foram quase que convidados. Dominaram as cidades como quiseram, invadiram casas, mas as casas fragilizadas, as portentosas não ousaram. Nestas usufruiram do que quiseram. Eles tiveram a base de apoio que referedaram suas invasões.

Arrasaram as cidades, enfeiaram suas paisagens. Esse cenário era seu bem estar.

Mas a frente dessa invasão tinha o comandante. Muito arrogante, prepotente, subserviente ao comando maior. Humildade passava longe dele. Grande Falastrão, habilidade tinha demais. Era muito impulsivo. Delirava nos seus discursos.

Delirava quando acalentava o retorno de um passado não tão distante assim.

Com o passar do tempo os habitantes fizeram pressão para ele sair, mas ele tinha admiradores na sua base como também tinha comandantes, grupos de apoio poderosos para sustenta-lo no poder.

A sanha do comandante pelos melhores queijos, e os manjares era estarrecedor. O comandante junto com seus amigos de farda e tantos outros se refestelavam com tantas iguarias.

Mas aos poucos começaram surgir movimentos para tira-lo quando surgisse a oportunidade.

Ninguém sabe mais como terminou a invasão dos ratos e principalmente a odisseia do comandante. Fica ai uma lição para os habitantes que entregaram as cidades sem resistência e diante de uma passividade que pode-se chamar de doentia.