GÊNESE
Alguns sentimentos são apenas parte da fraqueza humana, sé forte como a árvore que nasce entre uma gigantesca rocha. A rocha a sufoca durante algum período de sua mocidade, até que ela própria observa que não há como desistir de viver, deve crescer em condições inadequadas lhes oferecida, esperar para que a água da chuva role entre rocha até uma pequena camada de solo onde lá se encontram as suas raízes...A árvore procura se adaptar as condições a que a rocha oferece, porém só lhe sobram duas opções sempre, morrer tentando lutar pelo seu crescimento quiçá até por seus frutos, que carregarão milhares partes de si, se a mesma for uma árvore que dá frutos, com o passar de tempo alguns podem por ceder ao amadurecimento e a gravidade deixar-se cair do topo da árvore, colidindo com a rocha rolarem até uma superfície plana com condições melhores de desenvolvimento e adaptação, a outra ao longo de seu crescimento cedendo à míseras condições de vida impostas pela rocha, evoluindo e desenvolvendo, até a sua extinção total, sem frutos e ou sementes para justificarem a sua causa.
Onde reside a beleza disso tudo?
Só um tolo de entendimento não se faria essa questão.
Ora, a beleza da coisa reside nos dois casos, mas destaca-se melhor o primeiro, na qual um viver dela em constante evolução tornou-se um viver para mais delas...essa arte nada supremo expressa outrora ela, e será admirável por eras infinitas, se cada procedimento for feito cautelosamente por ela...consagra-se como a arte Híbrida.
A segunda não deixa de ser arte. É uma arte comum? Não, é ainda mais interessante e complexa, e com um pouco mais de ousadia, que a primeira, porém sem nada por deixar?...Nada justificará a sua possível existência? Quem testemunha a bravura de uma mulher ou um homem estéril, senão eles a si próprios.
Há sempre escolhas por fazer queira você ou não, goste ou não, tudo isso resume-me no viver.
Que não te deixes seguir por ninguém, outrora pelos que estão acima dos caprichos humanos.
Padrões poemia II de Susatel
Lourenço Marques