Por de trás do efeito borboleta
Meus pensamentos são na medida certa interessantes;
Tenho-os como amigos num instante, e como inimigos no outro;
Fazem -se momentos curtos que me ponho a rir face a sua manifestação hilária;
Um enorme labirinto reside em mim, salvem-se os menos loucos para nele não se jogarem, senão não mais saem;
Uma alta maré faz-me companhia nos dias tediosos;
A fogueira não mais me pode aquecer, e tão pouco um abraço será ao certo eficaz;
Olhe por nós, que nós o faremos por ti, disseram-me os que julgavam à mim conhecer, tolices infernais ainda assombram os actos dos homens actuais;
Os dias cinzentos me deixam calmo, praticamente me oferecem quase sempre a calma que nenhuma criatura vivente me pode ofercer;
Sequer a calma adquirida após o melhor acto voluptuoso pode na mínima hipótese ser comparado a que me é oferecida nos dias cinzentos;
Prossigo sempre no silêncio, convém que sempre o faça deste modo;
Foram -se os terrores?
Nenhum homem, suportaria um pouco mais sua vida sem os seus terrores e suas pequenas felicidade;
Me acho por vezes falando comigo mesmo, quando não acho alguém a altura;
Procuro na imensidão das palavras juntar algumas para sempre fazer do meu mundo o melhor;
Viver para os outros é uma tarefa complexa, nunca procuro o fazer;