A ilha e a bicicleta
Era uma vez uma menina, uma ilha, uma bicicleta e uns amigos. Passeavam pedalando pela linda Paquetá. Hoje, nem tão linda, eu sei. Mas há algo que lhes quero contar.
A pequena, acostumada apenas com seu velocípede, teve que subir na garupa de um ciclista celerípede. E angustiada com a rapidez do louco, indagou:
___ Por que estamos dando voltas aqui?
O rapaz achando graça sorri e responde:
___Ora, para conhecermos a ilha!
A menina sem pensar muito e usando sua lógica infantil, diz:
___ Mas eu já sei o que é ilha: é uma porção de terra cercada por águas!!
Maravilha!! E não é que ela tinha razão? Para que então rodar tanto na carona do doidão? Na sua resposta lógica (para ela), não havia lógica naquela situação.
Não se sabe o porquê, ou pelo menos, se desconfia, da razão pela qual ela não aprendera a andar de bike. Seria trauma desse dia? Eis a questão.
Talvez, sim. Mas o que se sabe, é que ela, por sua vez, com certeza, às aulas dava atenção.