FOGOS DE CARUARU☆

Efeito-maravilha

Não é de hoje mas muito tempo que trago na mente aquela ‘chuva de prata' pintando céu noturno, imagem essa, atrelada à caixa de foguetes batizada como sendo de Caruaru. Que é senão a capital eleita dos foguetões rabo quente?! Embora eu não conheça a cidade-agreste FLOR DO PERNAMBUCO, tenho desta, boas notícias. O nordeste escaldado no calor guarda viva bela tradição: vamos comemorar nossas alegrias e conquistas em grande estilo! O barulho estridente da ‘tirania’ oferece, ainda, certa dose de animação. Parece caixinha de surpresas aberta sem querer☆.

Rojões nas mais das vezes perigosos. É preciso talento para soltá-los. Quem está próximo, também corre algum tipo de risco, em virtude dos explosivos. A pólvora, dentro de poucos instantes, vira fumaça. Tudo isso num ‘piscar de olhos' sempre com pressa de causar possível dano/acidente. Os fogos de artifício, por sua vez, representam euforia do povo laborioso brasileiro. Costume mantido durante anos e anos sem perca da sua essência principal que é elevar o espírito artístico-cultural da boa gente: soltadores de fogos ou não. Todos, a contento, querendo tomar parte no show improvisado ao ar livre☆. Tal é a vantagem de assisti-lo. Apreciemos, com cuidado rígido, tamanho ‘pipoco’ seguido de luzes e cores em único prisma.

Um sorriso, talvez, expresso no estampido ou nas faíscas caindo como se fossem sereno do céu. A cultura popular se enriquece com tamanha manifestação de cunho social. Podemos ilustrar: foguete, traque, chuvinha, bombinha, espada, estrala-salão, dentre outros (ver no catálogo). Exemplos deveras conhecido do público liberal. Uma boniteza que só! A bem da verdade identifica o “jeitão” interiorano de fazer festa. A comilança, servida antes ou depois, rega com gosto especial, datas comemorativas dignas de apreço. O trabalho artesanal para fabrico do produto exige pormenores. Segredo guardado a sete chaves. Método caseiro e ousado. Vale a pena lembrarmos do detalhe. Não ouse brincar com a sorte.

O contrassenso fica com você, caro leitor.

Thi Braga
Enviado por Thi Braga em 28/09/2021
Reeditado em 28/09/2021
Código do texto: T7352443
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