A VIDA SURPREENDE
Encontrei gente como eu por aí nesse mundo cheio de coisas previsíveis e imprevisíveis. Passei por lugares que nunca imaginaria passar e muito menos tinha conhecimento de sua existência. Das coisas que pude aprender e que me deixam as vezes admirado é que no fundo mesmo, não sabemos nada do nosso futuro.
Temos o alinhavo das coisas no modo que preparamos imaginando que os resultados virão de acordo com as nossas expectativas, cientes das variações e dos desvios, mas as surpresas costumam acontecer e incrementam os nossos sonhos com coisas boas e mesmo aquelas que parecem muito ruins, ou são coisas naturais inevitáveis ou são dores que nos reverterão em benefícios, tais quais as dores do parto, por exemplo, que no final traz a vida. São dores que transformam e muitas vezes para o nosso benefício.
Quanta coisa diferente aconteceu na minha vida e na de minha família, pelo simples fato de minha filha ter saído com umas amigas, para comemorar em um barzinho, uma grande conquista profissional que tivera. Conheceu nesse lugar um estrangeiro, que veio para cá fazer uma especialização em uma universidade, coisa desses convênios entre países. Daí veio o noivado e depois a nossa primeira viagem ao Peru, para conhecermos a família dele.
Das maravilhas que só vendo da cultura Inca, dos lugares como Machu-Pichu , Pisac e muitos outros, dos medos que passei, pois não me dou bem com alturas, subindo de ônibus a Cordilheira dos Andes durante o dia, por estradas precárias, do nível do mar até as geleiras de Uaraz, e depois descer à noite pelo mesmo caminho, sem conseguir dormir, só sentindo cada curva que o ônibus fazia, percebendo os veículos com que ele cruzava, imaginando qual espaço sobraria entre um e outro veículo e os abismos sem fim que eu sabia que estavam ali ao lado.
Essa surpresa também pegou a família dele, pois quando é que aquela senhora que completou oitenta anos quando estávamos lá, que a única viagem longa que já tinha feito foi para a cidade de Lima, capital do país, que tinha trauma de avião, em consequência de um que caiu na praia onde ela estava em um tempo de sua vida, viesse ao Brasil para a cerimônia de casamento de seu neto. A mesma coisa com os demais membros da família que talvez nunca imaginaram uma viagem para cá.
Por essas e por muitas outras é que não afirmo nada com certeza o que será do meu amanhã. Vou fazendo como sempre fiz. Gosto de fazer coisas. Muitas que fiz para ganhar, eu perdi, mas sempre aprendi, então ganhei. Outras eu não esperava quase nada e acabei ganhando e aprendendo também.
Quando me pego lamentando, puxo as próprias orelhas e digo para mim: você sempre foi feliz e continuará sendo! Então boto os olhos no caminho e sigo em frente com o melhor dos meus sorrisos.
Se a vida não são só flores, os caminhos floridos existem sim!
Encontrei gente como eu por aí nesse mundo cheio de coisas previsíveis e imprevisíveis. Passei por lugares que nunca imaginaria passar e muito menos tinha conhecimento de sua existência. Das coisas que pude aprender e que me deixam as vezes admirado é que no fundo mesmo, não sabemos nada do nosso futuro.
Temos o alinhavo das coisas no modo que preparamos imaginando que os resultados virão de acordo com as nossas expectativas, cientes das variações e dos desvios, mas as surpresas costumam acontecer e incrementam os nossos sonhos com coisas boas e mesmo aquelas que parecem muito ruins, ou são coisas naturais inevitáveis ou são dores que nos reverterão em benefícios, tais quais as dores do parto, por exemplo, que no final traz a vida. São dores que transformam e muitas vezes para o nosso benefício.
Quanta coisa diferente aconteceu na minha vida e na de minha família, pelo simples fato de minha filha ter saído com umas amigas, para comemorar em um barzinho, uma grande conquista profissional que tivera. Conheceu nesse lugar um estrangeiro, que veio para cá fazer uma especialização em uma universidade, coisa desses convênios entre países. Daí veio o noivado e depois a nossa primeira viagem ao Peru, para conhecermos a família dele.
Das maravilhas que só vendo da cultura Inca, dos lugares como Machu-Pichu , Pisac e muitos outros, dos medos que passei, pois não me dou bem com alturas, subindo de ônibus a Cordilheira dos Andes durante o dia, por estradas precárias, do nível do mar até as geleiras de Uaraz, e depois descer à noite pelo mesmo caminho, sem conseguir dormir, só sentindo cada curva que o ônibus fazia, percebendo os veículos com que ele cruzava, imaginando qual espaço sobraria entre um e outro veículo e os abismos sem fim que eu sabia que estavam ali ao lado.
Essa surpresa também pegou a família dele, pois quando é que aquela senhora que completou oitenta anos quando estávamos lá, que a única viagem longa que já tinha feito foi para a cidade de Lima, capital do país, que tinha trauma de avião, em consequência de um que caiu na praia onde ela estava em um tempo de sua vida, viesse ao Brasil para a cerimônia de casamento de seu neto. A mesma coisa com os demais membros da família que talvez nunca imaginaram uma viagem para cá.
Por essas e por muitas outras é que não afirmo nada com certeza o que será do meu amanhã. Vou fazendo como sempre fiz. Gosto de fazer coisas. Muitas que fiz para ganhar, eu perdi, mas sempre aprendi, então ganhei. Outras eu não esperava quase nada e acabei ganhando e aprendendo também.
Quando me pego lamentando, puxo as próprias orelhas e digo para mim: você sempre foi feliz e continuará sendo! Então boto os olhos no caminho e sigo em frente com o melhor dos meus sorrisos.
Se a vida não são só flores, os caminhos floridos existem sim!