AS ESCOLAS COMO FEUDO DE CERTOS PROFESSORES
AS ESCOLAS COMO FEUDOS DE CERTOS PROFESSORES.
Nas escolas o egoísmo, a falta de solidariedade entre determinados professores chega ser desumano. O que vale é o interesse de cada um, ou melhor, da panelinha ali formada.
Quando há evasão de alunos nas mesmas e determinados professores ficam sem turma para lecionar, quem sobra? Os professores mais novos, eles se valem de uma lei que os protegem em que os mais velhos na escala que tem prioridade. Mas nem sempre isso é verdade, pois fui vítima de uma diretora em que ela preferiu me colocar a disposição da Secretaria de Educação do Estado ao invés de uma protegida dela tinha entrado na escola dois anos após a minha chegada. Mas eu sei bem porque ela fez isso comigo. Uma turma de alunos do terceiro ano resolveu escolher as matérias que eles deveriam frequentar, a minha foi a que eles não frequentaram. No final da unidade quiseram fazer avaliação eu prontamente não quis fazer com eles. Aleguei que não era justo, enquanto seus colegas fizeram na data certa, vocês ficavam no pátio. Dei zero. Foram a diferença, a diretora e alguns pais me pressionaram, não cedi. Só falei assim para a senhora diretora, se senhora quiser pode colocar dez para eles. Outras professores que eles não frequentaram inventaram nota e eles passaram. Fiquei marcado. Eu sabia que no final do ficaria na Secretaria de Educação do Estado procurando vaga em outra escala.
Esses professores e a direção pouco se importaram se eu tinha dificuldade de locomoção e que seria importante para mim ficar com as minhas 40 horas na mesma escola. Não, a direção sempre pende para os amiguinhos, os puxa sacos. "Farinha pouca meu pirão primeiro ". Essa é a forma como eles lidam para com quem não tem as mesmas condições de brigarem com eles.
Outra situação é quando eles se acham donos do espaço, o feudo deles. Se acham "educadores " , como eles gostam de se auto determinarem.
Se acham tão coitadinhos para sociedade, mas nos bastidores não são tão coitadinhos assim. São perversos, quando o professor não reza pela cartilha deles , isolam , agem com uma frieza desconcertante.
Teve uma vez que uma diretora numa escola no bairro da paz aqui em Salvador querendo me colocar fora do seu feudo para colocar uma pessoa ligada a ela em meu lugar, inventou num relatório e que ela não deixou eu ler e remeteu para a Secretaria de Educação do Estado dizendo que eu não tinha competência para ensinar sociologia e filosofia, sendo que me foi oferecido quando fui transferido para esse feudo dela geografia, eu habilitado em ciências sociais pela Universidade Federal da Bahia. Ela nunca no tempo que estive por lá me oportunizou lecionar sociologia e filosofia.
Mas esses que se acham donos das escolas públicas não sabem que nada é para sempre e que tudo isso é passageiro. Contudo, essa gente nunca vai aprender.