Nuvem solitária

Desfila modificando a sua geometria, num vasto céu azul de um dia ensolarado. Desta altura pode ver os acontecimentos em tempo real, e ter o privilégio de curtir a tal liberdade de várias formas. Nos mostra que tudo se passa e se modifica num piscar de olhos, e deixa a definição pulverizar na órbita de quem vê, exemplo: Um poeta descreve seu bailado como tal, o meteorologista define com mudança de estado em uma lenta transformação, e o casal apaixonado pode sentir aproximação do seu bem-querer, mas o idoso sente saudade do tempo que não volta mais.

O vento, o calor, lentamente vai dissipando até não enxergar mais sua figura, assim procuro fazer uma analogia o que um dia foi minguando, aquele fervor foi esfriando, a sua presença se distanciava com o passar dos dias, só restou a solidão.

Sem pretensão nenhuma o acaso do destino me mostrou sua “Mona Lisa”, focando em uma nuvem que desintegra a cada instante, cheguei a uma conclusão: O cientista (Antonine-Laurent de Lavoisier), tinha razão.“Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” continuo a pensar: Em algum lugar tem algo que nos pertence, e pela lei deste mestre nós afirma que queiramos ou não, o maestro que rege esta “orquestra” admira e muito a MÃE NATUREZA.

Jova
Enviado por Jova em 05/05/2021
Reeditado em 05/05/2021
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