CRÔNICAS DA CIDADE- 17

QUANDO A PANDEMIA ACABAR

A pandemia pegou todos de surpresa,o mundo inteiro ficou assustado,surtou com essa onda assoladora.Muitos perderam amigos e empregos e outros,so lucraram.

A palavra de ordem e exortação era:prevenção;não se aglomerar e usar alcóol em gel e máscaras sempre que puder.Pois o vírus está matando à roldões;do litoral aos sertões.

Se eu nao partir dessa pra uma melhor,quero,quando a pandemia acabar,mandar para bem distante a minha vida tirar longas férias.

Fazer uma viagem para os lugares mais bonito e estranhos da Paraíba.

Lá,montarei numa égua puro sangue.

Lá,verei o pôr do sol sob a ótica dos montes e serras

Lá,tomarei café donzelo feito no fogão à lenha.

Lá,comerei uma deliciosa pamonha caipira do lugar

lá,sorverei de um só gole uma brejeira deliciosa.

Se eu nao partir dessa pra uma melhor,vou reciclar a minha vida,reinventar uma alma para a minha cansada alma.

Removerei o lixo acumulado que está entupindo o progresso

da minha vida intelectual e espiritual.

Retirarei do meu circulos de amizades pessoais tudo que seja "fake"

Cortarei gastos e defeitos.

Eliminarei aquela adiposidade que insiste em me atrapalhar na hora do vuco-vuco...

Filiar-me-ei a um partido qualquer,para ter direitos as 'rachadinhas' depiladas que a gente sabe que existe.

Tirarei para sempre a religião e afins da minha vida,doa a quem doer.

Quero,quando a pandemia passar,conhecer a praia de "Tambaba" setor nudismo,mostrar a minha pistola de cano longo as nudistas ,as deuses e deus.

Vou acabar com esse negócio de estresse,isso nao faz bem ao coração.Levarei a vida na base da irônia!

Vestirei-me de cafuçu.

Valorizarei as pequenas coisas da vida.

Solidão nunca mais será a minha companheira!

Enfim,quando a pandemia acabar,e vai acabar,quero ser um novo ser de dentro para fora ser.Se eu não morrer este ano.É claro!

Joelson Gomes da Silva
Enviado por Joelson Gomes da Silva em 01/05/2021
Reeditado em 14/05/2022
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