C o n t r a d i ç ã o
SEMPRE quando adolescente e também na maturidade, uma citação era certeza incontestável, tipo prego batido e ponta virada: - Decisão judicial não se discute, cumpre-se (um amigo meu diz que é se cumpre, discordo). Certo? Para alguns certíssimo. Mas, na verdade, sempre houve controvérsias. Principalmente no seio da própria justiça, nunca há unanimidade nas decisões.
Durante algum tempo, nesses últimos anos, as decisões judiciais tomadas contra Lula, mesmo sem haver provas cabais e elese dizendo inocente, eram tidas como líquidas e certas, incontestáveis,imparciais, sem nenhum vício ou erro nos trâmites. Alguns até tiham orgasmos quando elogiavam a imparcialidade dos julgadores de Lula... Nunca nenhum desses juristas colocava em dúvida as decisões. Havia até quem sugerisse a canonização em vida de um dos julgadores.Juro.
Mas o tempo, o senhor da razão, como dizia São Paulo, sempre se encarrega de avaliar as decisões de toda espécie. Não se discute como o tempo promove sua investigação. Ele não está submisso aos rituais dos códigos nem as armações ilimitadas. Pois é, o tempo descobriu que ula foi julgado com parcialidade. Mais o tempo levou até o STF a reconhecer que o Lawfare funcionou contra Lula (aquela armaçãoque foi denunciada pelo papa Francisco). O tempo descobriu toda a armação no breu das tocas . Mais:descobriu até que um julgador e hoje paticipante de empresa noestrangeiro e encarregado de tarefas para recuerar uma empreiteira que ajudou a quebrar.
Não sei o que vai acontecer, não sou adivinho, mas de uma coisa eu sei, nunca vão ressarcir Lula das injustiças que sofreu,pessoalmente, perdada esposa, do neto,do irmão. Mas uma coisa eu sei, há outra força ainda maior que o tempo para punir quem arma conra os outros: a ustiça divina. Inte.