DIFÍCIL DE ENTENDER, ACEITAR, NUNCA.

Nunca esqueço da morte de um filho de um casal na favela do Rio de Janeiro proporcionado pelos traficantes. Foi uma entre centenas executada por esse tipo de gente. A crueldade humana não tem limites. Mas o que me chamou atenção não propriamente a morte desse rapaz que por sinal não tinha envolvimento com o tráfico. Mas as palavras de desprezo do traficante que mandou matar o filho desse casal que por sinal só tinha um filho. Uma frase que ficou na minha memória. Esse fato deve ter quatro anos, cinco, três? Não sei. O traficante após matar o rapaz mandou esse recado para os pais que estavam em carne viva diante do sofrimento da perda do filho. "Faça outro ".

Que crueldade, que desprezo para com a dor do outro. Para o traficante o ser humano não passa de uma série indivíduos feitos numa transa entre casais que são peça de reposição.

Quanta antipatia, quanta falta de compaixão pelo outro. É difícil de tentar entender o que passa na mente de pessoas como essas. Sim, a humanidade está cheia de exemplos como este traficante, no entanto, por mais que lemos, assistimos pelos noticiários e até mesmo presenciamos é difícil aceitar Como se fizesse parte natural do ser humano. Por mais que se estude esse fenômeno da crueldade no ser humano não se chega a uma conclusão.

Hoje sentimos esse desprezo pelo ser humano a nível nacional, institucional, a nível político. Um presidente com sua base apoio reprozindo mais ou a mesma atitude do traficante, morre-se de covid-19, alivia mais o peso da previdência. Depois entre quatro paredes faz outros mais jovens. Embora nesse questão não seja tão simples assim, aí é prejuízo para a economia, tanto é verdade que até parte da burguesia que apoia ou estava apoiando o presidente se manifestou contra o desvario do chefe da nação.

A crueldade em parte do ser humano, difícil de entender. E mais ainda nunca aceitarmos como uma normalidade.