O XEQUE-MATE DO CAPITÃO
Difícil saber, de fato, o que se passa na mente de um político.
Como a dissimulação é prática recorrente, seus atos não servem para traduzir, de fato, as intenções.
Quando se joga xadrez, uma estratégia é mostrar ao adversário certa desatenção aliada a lances medíocres, que deixam peças importantes em posição de serem facilmente "comidas".
Passadas algumas jogadas assim, o tal "mal" jogador faz o seu oponente supor que a parada está ganha, o que lhe deixa despreocupado com possíveis ataques que poderá sofrer, baixando a guarda.
Então, o "mal" jogador terá terreno livre para articular a sua estratégia letal.
Daí, quando menos se esperar, dará o xeque-mate.
Bolsonaro não vive em Marte e, é claro, sabe quanta gente critica suas ações, sejam jornalistas ou simples cidadãos, demonstrando aparente desatenção aos efeitos da pandemia com a sucessão de lances medíocres enquanto maior mandatário do país.
Temos novas eleições presidenciais a caminho.
Não me surpreenderia se o capitão esteja armando sua estratégia letal para dar o xeque-mate no momento oportuno, agindo desse modo.
Daí teremos mais 4 anos para engolir suas estrepolias.