Paixão do Senhor C
O Senhor C costumava buscar dentro dele o que nem sempre ele mesmo possuía.
E o homem, por vezes, dava sorte, achando até coisas que não procurava.
Um dia, ele decidiu fazer belas prosas dedicadas a um amor inexistente, ausente; a um amor fabricado por sua imaginação, filho da sua mente.
À fictícia amada deu o nome de Poesia. E de tanto versejar para ela, acabou se apaixonando, e achando que vivia um amor real.
Estaria ficando louco?
Pelo sim, pelo não, revelou ao mundo sua paixão.
Real ou não, ele se entregou por inteiro ao seu grande e único amor.
Hoje, o Senhor C e a Poesia são um só.