Está tudo bem
Às vezes a pessoa que você quer não te quer. E está tudo bem! Assim pensam as pessoas maduras. Não há necessidade de postar que não se importa e nem diminuir a pessoa que até ontem você achava especial.
Se algumas vezes é livramento, costumamos pensar assim, também é verdade que o Cara que promove os livramentos, vela por todo mundo. "Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos.(Mateus, 5:45)
O filme Harry Potter nos ensinou, através do personagem Siryus Black, que o mundo não é divido entre pessoas boas e comensais da morte. É importante mudar nossa maneira de enxergar o mundo, já que o que utilizamos por tanto tempo não tem funcionado. Tem apenas gerado divisões que em nada contribuem para um mundo melhor. E por mundo melhor entendemos um lugar com pessoas felizes, mentalmente equilibradas. E não sem obstáculos a superar.
Às vezes as coisas não dão certo por razões que realmente não conseguimos enxergar com nossa visão limitada. E não há necessidade de procurar um culpado. E o exemplo das relações afetivas pode e deve ser levado para outro setores da nossa vida.
Quando nós focamos na solução, ainda que de alguma parte tenha havido má fé, a solução aparece. Quando nós realmente sabemos o nosso valor, ainda a título de exemplo, apenas seguimos em frente, aprendendo onde não devemos demorar o nosso coração. Mas com o sentimento de humildade que apenas estamos convictos do que pode ter acontecido. Já que não somos capazes de enxergar o mundo íntimo de cada um que nos rodeia.
É muito comum, diante de uma situação que frustrou nossas expectativas, falamos assim: "eu tenho certeza que fulano fez isso por essa razão." Mas esse é um pensamento envolto de orgulho, que nos traz uma sensação ilusória e, por isso mesmo, momentânea de grandeza. Como se a vida fosse uma constante briga de espadas ao estilo medieval.
A vida seria mais um jogo de xadrez, muito mais jeito do que força. Pelo menos para aqueles que já se reconhecem como um ser transcendental, independente de rótulos, de religião.
E a energia que cultivamos, de amor ou de ódio, de guerra ou de paz, de inveja ou de felicidade pela felicidade alheia, reage imediatamente sobre nós mesmos, em todos os nossos corpos, físico, mental, espiritual, trazendo bem ou mal estar na mesma proporção que emitimos essa energia.
Às vezes as coisas não saem como desejamos por razões que nossa inteligência limitada ainda não consegue compreender. E está tudo bem! Mas não significa que não devemos aprender alguma coisa com cada situação.