Natal do Véio Dartagnan
CONCORDO que vamos viver um Natal atípico, devido à pandemia. Assim, cada um vai se reunir com os seus familiares, um número mínimo, de preferência com quem já convive no isolamento, mas vai mesmo festejar o Natal, com fervor, fé e esperança, louvando o Nascimento de Jesus. Tem mais: não há porque não fazer a ceia de Natal nos trinques, dentro das nossas possibilidades. E por meio de telefone ou vídeo confraternizar com outros parentes e amigos. Vai ser assim, portanto, o Natal do Véio Darta. Detalhe: juro que não vou em nenhum momento lembrar que somos governados por um despreparado e provocador, negativista e que dá maus exemplos. Nem lembrar da sua corte de de medíocres, subservientes e aus-mandados, nem tampouco dos políticos fisiológicos e demagogos, muito menos da judiciário confuso e parcial, e também não vou recordar da esquerda burra e covarde.
Vou neste Natal, mais ma vez, reler o maravilhoso cnto de Machado de Assis, "A Missa do Galo", adoro essa missa,mesmo sem ser católico, na minha Arcoverde eu sempre assitia essa missa quando era celebrada por um padre meu primo, o maior orador sacro de Pernambuco, o padre José Cursino de Siqueira. Também vou lembrar um trecho de uma cr ônica de Potiguar Matos que já sei decorado:
"Alguma coisa grande ia acontecer. Não sabíamos direito, mas era a história de um menino que nascia, de uma estrela caminhando no infinto, de homens mus e homens bons, de carneiro, lã, camponeses, Maria. O padre alçava os braços. Todo o céu estrelado se esmagava no too das serras, cintilava em ouro e prata, florescia nos longes da madrugada. Crianças dormiam. A paz dos anjos havia tocado a terra. Era simples e belo".
Para todos os Recantistas e sua famílias, um Feliz Natal e Ano Novo, apesar dos pesares. Que Deus, Jesus e Maria nos protejam. Saravá. Inté.