Aviso aos navegantes
Ainda que a gente se force à escrever algumas palavrinhas, para praticar apenas, hoje está parecendo que a coisa não está fluindo, tão nobre intenção deveria ser estimulada e até mesmo facilitada pelo Universo – mas, as palavras (vadias) fogem todas, uma por uma, e às vezes não fica uma para contar a história, ou em meu caso, para contar a crônica.
Ao meu lado, um enorme e pesado dicionário. Ah, se fosse fácil assim! Simplesmente abri-lo e então tudo se resolve facilmente...mas, alguém aqui ainda acha que o céu é perto? As palavras são diabolicamente ardilosas, talvez até mesmo desagregadoras esquizofrênicas. Como não classificá-las assim? Quando ao mesmo tempo são vazias, raras, desaparecidas e num piscar de olhos, tornam-se legião, reunidas em miríade no dicionário que, segundo a primeira frase do parágrafo, está ao meu lado. Tem se assim criada a confusão, pois, neste cenário de abundantes palavras, não sei qual usar, as vadias agora me pegaram...de novo!