RECIFE, COITADO DE VOCÊ.
Causa profunda tristeza ver a degradação do Recife e da sua gente.
Meus conterrâneos, tenho dó de vocês por se deixarem transformar em massa de manobra dessa corja de ladrões e da minha cidade natal que foi bela, pujante, culta, mas que graças às desastrosas ações de Miguel Arrais de Alencar e seus herdeiros transformou-se numa tapera onde imperam a pobreza, a desorganização social, o vandalismo, a destruição do patrimônio físico e cultural, as quadrilhas de assaltantes e o narcotráfico.
O resultado das urnas desse 15 de novembro de 2020, mesmo considerando que houve fraude, (porque houve) demonstra que o Recifense está sofrendo da síndrome de Estocolmo (Stockholmssyndromet em sueco), porque deixou passar a oportunidade de ver-se livre dos ladrões que, desde os anos 80 do século passado, vêm deteriorando a economia, a história, a cultura e a honra de um povo que no passado foi chamado de Leão do Norte, porque jamais aceitou a ingerência e o menosprezo, mas que agora “ama” os seus algozes e, é ao mesmo tempo cego por não ver a degradação ao seu redor; analfabeto político por ser incapaz de analisar seus candidatos e estúpido por não entender que ainda é tempo para readquirir a dignidade.
Em grande parte, os meus conterrâneos estão desempregados, fazem bico, são assaltantes, dependentes de drogas, moram nas ruas, em favelas de mocambos ou palafitas por sobre os rios Capibaribe e Beberibe (que hoje carreiam toneladas de lixo para poluir o Oceano Atlântico que eles formaram).
Passivamente contentam-se com as migalhas das bolsas que os comunistas fazem questão de distribuir em troca de perpetuarem-se no poder.
Graças à pedagogia de Paulo Freire (o educador de bosta), as universidades são obrigadas a entregar diplomas a militantes comunistas, analfabetos funcionais admitidos por cotas, mas que jamais serão profissionais respeitáveis.
Recife deixou de ser Veneza brasileira para ser uma Havana pior que a de Cuba.
GLOSSÁRIO DAS PALAVRAS EM TUPI.
Beberibe = Rio das raias, dos peixes chatos.
Capibaribe = Rio das capivaras, dos porcos do mato.
Tapera = Habitação em ruínas. Povoação ou casa abandonada. Lugar feio e desolado.