SANTO(S) DO PAU OCO
De acordo com o imaginário popular, a expressão brasileira “santo do pau oco”, no seu sentido literal, retrata uma situação vivida no Brasil colônia, por volta do século XVII, envolvendo os contrabandistas de ouro em pó, moedas e pedras preciosas, que utilizavam estátuas de santos ocas para ludibriar o fisco da época. Os santos eram "recheados" com preciosidades e eram enviados de forma clandestina para Portugal e/ou para outras partes da própria colônia portuguesa. Já em seu sentido figurado, essa expressão serve para indicar que determinada pessoa tenta aparentar algo que não é, iludindo todos que estão a sua volta.
Fazendo uma breve analogia dessa situação inusitada com o que vivenciamos no dia a dia da nossa política partidária e até por uma necessidade maior de tentar entender os meandros das ideologias dos partidos políticos atuais, às vezes, nos deparamos com adeptos ferrenhos dessas ideologias políticas e partidárias no cenário político e partidário nacional, que se dizem da direita, do centrão ou da esquerda, que são verdadeiros santos do pau oco, sobretudo quando agem como devotados incontestes em defesa de seus ídolos que, na maioria das vezes, também são santos do pau oco.
Assim, por causa dessa celeuma em forma de retórica que é criada em torno desse tema assaz polêmico, perdemos parte do nosso precioso tempo e até um pouco da nossa saúde mental, tentando compreendê-los melhor e não conseguimos fazê-lo a contento, porque a polarização política e partidária vigente sempre nos coloca na condição de reais inimigos de seus ídolos, evidentemente.
Alguns seguidores de partidos políticos de ideologias de direita e/ou de centrão, costumam rotular os seguidores políticos e partidários de partidos de ideologia de esquerda de perigosos comunistas, mormente quando falam daqueles que escolheram pensar de maneira diferente da sua, sem entender, pelo menos, que o verdadeiro comunismo nunca existiu no Brasil, nem mesmo o socialismo, da forma como são tachados.
O que existe na verdade e isso não tem data certa para acabar, é uma velha mania de se achar que quem tem o hábito de vestir, com certa frequência, a cor vermelha, deve ser visto como um partidário do comunismo e se essa pessoa for adepta de algum partido de ideologia de esquerda, ela se transforma imediatamente no diabo em forma de gente, quiçá, porque entendam que o diabo, nas representações gráficas contemporâneas, venha sendo representado pela cor vermelha.
Na minha forma tacanha de entender acerca desse assunto, vejo que tudo isso faz parte de uma exposição retórica já meio esmaecida por parte de alguns desses seguidores de “homens do povo” em evidência, os quais têm se julgado seres impolutos e de reputação ilibada, mas não se sabe até quando; talvez esses atuais “homens do povo” só estejam esperando a ocasião propícia para também praticarem suas “estripulias" e/ou "deslizes” políticos e partidários corriqueiros, como fizeram outros que atuaram no passado e, da mesma forma, conseguirão escrever seus nomes nos anais da história do judiciário do nosso país, isto é, se a já não tão atuante Operação Lava Jato não for extinta antes.
Fazendo uma breve analogia dessa situação inusitada com o que vivenciamos no dia a dia da nossa política partidária e até por uma necessidade maior de tentar entender os meandros das ideologias dos partidos políticos atuais, às vezes, nos deparamos com adeptos ferrenhos dessas ideologias políticas e partidárias no cenário político e partidário nacional, que se dizem da direita, do centrão ou da esquerda, que são verdadeiros santos do pau oco, sobretudo quando agem como devotados incontestes em defesa de seus ídolos que, na maioria das vezes, também são santos do pau oco.
Assim, por causa dessa celeuma em forma de retórica que é criada em torno desse tema assaz polêmico, perdemos parte do nosso precioso tempo e até um pouco da nossa saúde mental, tentando compreendê-los melhor e não conseguimos fazê-lo a contento, porque a polarização política e partidária vigente sempre nos coloca na condição de reais inimigos de seus ídolos, evidentemente.
Alguns seguidores de partidos políticos de ideologias de direita e/ou de centrão, costumam rotular os seguidores políticos e partidários de partidos de ideologia de esquerda de perigosos comunistas, mormente quando falam daqueles que escolheram pensar de maneira diferente da sua, sem entender, pelo menos, que o verdadeiro comunismo nunca existiu no Brasil, nem mesmo o socialismo, da forma como são tachados.
O que existe na verdade e isso não tem data certa para acabar, é uma velha mania de se achar que quem tem o hábito de vestir, com certa frequência, a cor vermelha, deve ser visto como um partidário do comunismo e se essa pessoa for adepta de algum partido de ideologia de esquerda, ela se transforma imediatamente no diabo em forma de gente, quiçá, porque entendam que o diabo, nas representações gráficas contemporâneas, venha sendo representado pela cor vermelha.
Na minha forma tacanha de entender acerca desse assunto, vejo que tudo isso faz parte de uma exposição retórica já meio esmaecida por parte de alguns desses seguidores de “homens do povo” em evidência, os quais têm se julgado seres impolutos e de reputação ilibada, mas não se sabe até quando; talvez esses atuais “homens do povo” só estejam esperando a ocasião propícia para também praticarem suas “estripulias" e/ou "deslizes” políticos e partidários corriqueiros, como fizeram outros que atuaram no passado e, da mesma forma, conseguirão escrever seus nomes nos anais da história do judiciário do nosso país, isto é, se a já não tão atuante Operação Lava Jato não for extinta antes.