Trópico de Touro VIII
Escutando jazz, What´s New de Dexter Gordon. Alegrem-se os céus e exultem a terra, ressuscitou Jesus Cristo. Humildade. Abaixo o orgulho e viva o servir! Abaixo meu ego! Odre novo, vinho novo. O homem da mão ressequida, estendeu-a e a mão lhe foi restaurada.
A vontade não pode querer para trás, posto que não é permitido querer para trás...Fábio, o que você quer? Che vuoi? Pretendo utilizar esta cadernetinha de escrever a lápis para relatar as “coisas do espírito” ao invés de contar carnalidades mundanas, como as que vivo participando. Subi alguns degraus, mas preciso continuar subindo. Caminhando por círculos concêntricos. Nuvens do Senhor! Ventos do Senhor! Asas do Espírito! Quando me tornar grande verei os acontecimentos por cima de ombros de gigantes? Eu agradeço. Não! Eu que agradeço! Levanto-me de madrugada cheio de vontade de agradecer. E eu Senhor, o que espero? Dia vinte e um...enquanto meditava ateou-se o fogo. O chocotone é o preferido do Jeremias, o natal (mais um!) se aproxima. O homem bom tira do tesouro coisas boas, mas o homem mau, do mau tesouro tira coisas más! Prestaremos contas no dia do Juízo, por toda palavra frívola proferida. Pois ao que tem se lhe dará e terá em abundância, que tal estes versos do Evangelho de Mateus? Michelangelo comemora, erguendo os braços musculosos em sinal de vitória, como Rocky Balboa, parece estranho sei. Mas, estou a me referir ao Michelangelo mutante, um dos quatro tartarugas ninjas!
Pergunto-vos, como pode um lápis escrever sem ser apontado? Como posso escrever sem ter à mão uma borracha que me evite cometer uma rasura? O que você pensa sobre perguntas poderosas? Elas são como chaves? Em vosso entendimento há qual corrente de pensamento? Repitam comigo, em voz alta e atitude reverente: Jesus Cristo é o Senhor! Esta é mais que uma simples frase a estampar os ricos palacetes da IURD! É uma frase atemporal, tudo é tão óbvio, desde que você saiba a resposta...este é o título de um livro. Eis um dia lindo, um dia lindo de chuva, de um impressionante cinza. Asperitas, nuvens estranhas. Pelo que me lembro, ainda não vos contei uma novidade quente: estamos no verão! Proponho a mim mesmo, mentalmente, “ei amigo, que tal tornar-se um pouco mais simétrico"?